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Sábado, 27 de julho de 2024

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Por herança,

Homem de família tradicional mata duas irmãs e se mata em seguida

Uma briga por herança é a explicação encontrada até agora para a tragédia ocorrida em uma das mais tradicionais famílias paulistas, a Almeida Prado, em Jaú, cidade a 287 km de São Paulo.

Foto: redebomdia.com.br

Homem de família tradicional  mata duas irmãs e se mata em seguida
Uma briga por herança é a explicação encontrada até agora para a tragédia ocorrida em uma das mais tradicionais famílias paulistas, a Almeida Prado, em Jaú, cidade a 287 km de São Paulo. No início da noite deste domingo, Francisco Miranda de Almeida Prado, 59 anos, matou as duas irmãs e se matou na casa onde moravam com a mãe, Ana Pacheco de Almeida Prado, de 89 anos, na Rua Paissandu, no centro da cidade.


O crime ocorreu por volta de 18 horas. Francisco teria assistido a um jogo de futebol num posto de combustíveis. Ao retornar para casa, iniciou uma discussão com as irmãs Ana Carolina, de 66 anos, e Ana Cecília, de 60 anos. O motivo seria uma reunião dos irmãos, marcada para discutir a repartição de bens, que acabou não acontecendo. Durante a briga, Francisco pegou um revólver calibre 38, com cinco projéteis, e atirou contra as irmãs. Deu apenas um tiro em cada uma e, em seguida, disparou contra si próprio.

- Havia cinco projéteis no revólver e dois permaneceram intactos - diz o delegado Euclides Salviato Júnior, do 1º Distrito Policial de Jaú, responsável pelo caso.

A tragédia ocorreu na frente da matriarca. Desesperada, Ana Pacheco tirou a arma da mão do filho e a escondeu atrás da geladeira. Em seguida, foi para o portão pedir socorro. Trancada dentro no quintal, ela acabou socorrida por uma pessoa que passava na rua e por vizinhos, que ouviram os pedidos de socorro.

Ainda não se sabe o valor do patrimônio, mas a família possui fazendas, gado, imóveis e carros. Francisco era bancário aposentado. As duas irmãs, professoras aposentadas. O quarto irmão, um advogado, não estava na casa. A informação é que ele, único que constituiu família, mora na cidade de Lençóis Paulista e mantém um escritório em Jaú.

Segundo o delegado, os corpos das irmãs foram encontrados na varanda da casa; o de Francisco, na sala. Perto do corpo dele foi achado um coldre com munições.

Ana Pacheco foi internada em estado de choque e ainda não foi ouvida pela polícia.

A família Almeida Prado é uma das mais tradicionais do interior de São Paulo. Está na cidade de Jaú há mais de 150 anos. No município, moram entre 300 a 400 parentes, mas calcula-se que hoje existam cerca de 5.000 descendentes da família espalhados pelo Brasil. Um ramo da família é dono do laboratório de homeopatia Almeida Prado.

- Vamos esperar que ela receba alta e ouvir o filho que sobreviveu. A idosa é a única testemunha e o filho também deve nos ajudar com alguma informação - diz o delegado, acrescentando que, pelo relato de vizinhos, Francisco não sofria de distúrbio mental.
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