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Domingo, 28 de julho de 2024

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Sessão termina em briga em Câmara de Vereadores de cidade em AL

Uma sessão da Câmara de Vereadores em Barra de Santo Antônio, cidade de 14 mil habitantes em Alagoas, terminou em briga na tarde desta terça-feira (31).


O presidente da Casa, Marcos Rios (PRTB), afirma que o vereador Hélio Almeida (PSDB) queria que seu genro, que também é vereador, conduzisse os trabalhos da sessão. “Mas como ele é vice, isso só pode se eu estiver ausente, e eu estava presente”, disse Rios ao G1.

Hélio Almeida, 2º secretário da Casa, diz que o desentendimento já dura cinco meses porque o presidente da Câmara se recusa a se afastar do cargo. Segundo ele, uma comissão processante de investigação foi aberta para averiguar denúncias de desvios de cheques de altos valores por Rios.

Durante a votação do orçamento, na tarde desta terça, os sete vereadores que votaram a abertura da investigação decidiram começar a sessão sem o presidente, diz Almeida. Rios afirma que começou a filmar a sessão paralela presidida pelo genro do colega, afirmando que levaria a fita ao Judiciário.

“Ele [Almeida] falou: quem manda aqui sou eu, não é a Justiça não. Porque ele é delegado e quer que o genro comande a Câmara. Quando viu que eu estava filmando, aí ele partiu para a agressão. Não é a primeira vez que ele bate em vereador não”, afirma Rios.

Nas imagens feitas por Rios, Hélio Almeida tenta tirar a câmera das mãos do colega. “Os dois se agrediram mutuamente. Ele abaixou a filmadora e me deu um soco”, afirma Almeida. "Fui agredido na Câmara, na rua, perante a população e na delegacia, em frente ao escrivão. Fiz um termo circunstanciado por danos morais, injuria e lesão corporal e ameaça de morte”, disse Rios.

O presidente da Câmara afirmou também que o genro de seu 2º secretário atirou fezes contra ele. “Ele levou num pacote de margarina. É inadmissível. Para fazer baixaria mesmo."

Hélio nega as agressões. “Os dois se agrediram mutuamente, e eu, na minha ficha policial, não tenho coisíssima alguma. É uma Justiça omissa, em que ele consegue em 30 dias cinco liminares para se manter”, afirmou. Segundo Rios, em razão da confusão, a votação do orçamento continua paralisada. “A prefeita não consegue pagar os servidores há dois meses por causa disso”, diz.

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