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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Presidente da Mocidade diz desconhecer acordo entre escolas

A presidente da campeã do carnaval de São Paulo , a Mocidade Alegre, afirmou na tarde desta quarta-feira (29) desconhecer qualquer acordo entre escolas de samba para evitar o rebaixamento de qualquer agremiação do Grupo Especial. “Não soube de nada disso”, afirmou Solange Bechara, ao sair da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur), no Centro, que investiga se invasão à área reservada à apuração das notas no Sambódromo do Anhembi foi orquestrada.


Quando questionada se tinha percebido algum fato que despertasse suspeita durante a apuração, Solange afirmou que não viu o que ocorreu. “Para mim estava tudo normal. Estava concentrada com os meus terços e acabei não vendo o que aconteceu”.

Ação combinada
Para a polícia, Tiago Ciro Tadeu Faria, da Império de Casa Verde, que interrompeu a apuração e destruiu as notas do último quesito, tinha a missão de interromper a apuração. Faria teria dito à polícia que havia um acordo entre as escolas devido à troca de jurados anunciada às vésperas dos desfiles, o que descontentou os líderes das escolas. Além do integrante da Império, um rapaz da Gaviões da Fiel também foi detido. Eles foram liberados após pagamento de fiança.

Vários integrantes das escolas de samba prestaram depoimento na Deatur desde a semana passada. Todos também disseram desconhecer qualquer tipo de acordo.

O delegado Luís Fernando Saab, que investiga o caso, deve ouvir ainda nesta quarta-feira os presidentes da Tom Maior, Luciana Silva; da Gaviões da Fiel, Antônio Alan; e da Águia de Ouro, Sidnei Carrioulo, na tentativa de encontrar indícios que esclareçam a invasão da área reservada para apuração do resultado do carnaval.
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