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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Polícia em MS acredita que suspeito tenha atropelado menina de propósito

Na casa da irmã, a dona de casa Lilian Lúcia Amorim, 30 anos, recebia o conforto de parentes e amigos, depois que a filha, Rayane de Amorim Picceli, 6 anos, morreu atropelada na tarde desta terça-feira (28), em Campo Grande.

Na casa da irmã, a dona de casa Lilian Lúcia Amorim, 30 anos, recebia o conforto de parentes e amigos, depois que a filha, Rayane de Amorim Picceli, 6 anos, morreu atropelada na tarde desta terça-feira (28), em Campo Grande. A garota foi atingida por um motociclista, de 29 anos, que segundo relato de testemunhas à Polícia Civil, fugia de perseguição policial.


O delegado responsável pelo caso, Weber Luciano de Medeiros, diz que relato de testemunhas e policiais atestam que o atropelamento teria sido proposital. A defesa do suspeito nega.

Transtornada, ela chorava muito e tentava contar o que tinha acontecido pouco antes do acidente. Ao lado, a filha mais velha, Laís, de 7 anos, que estava com Rayane no momento do atropelamento. Lilian e o marido, o jardineiro Rinaldo Ricelli Pereira, 28 anos, são pais de 5 crianças.

Rayane voltava da escola com a irmã, Laís, e uma colega. A mãe disse que costuma buscar as filhas no colégio, mas estava de repouso, depois do nascimento do último filho, há 11 dias. Ontem, no horário de saída, por volta das 17h, viu um carro preto da Polícia Civil passando em alta velocidade e ouviu tiros. Lilian foi até à frente da casa, para esperar as filhas. “Pedi para que olhassem do outro lado da rua, ela poderia vir da outra quadra”.

As crianças saíam da escola e passavam por uma rua sem asfalto e estavam a poucos metros de casa. A educadora Ebner Soares, 45 anos, mora em frente do local do acidente. Ela viu quando a moto atropelou Rayane e o condutor fugiu. “Ela bateu a cabeça no chão”, lembra. Ebner acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Depois do atropelamento, Laís foi correndo para a casa e avisou o que tinha acontecido. O pai, o jardineiro Rinaldo Ricelli Pereira, 28 anos, chegou ao local e acompanhou o resgaste. Muito abatido, sentado ao lado da esposa e de Laís, ele só dizia que queria justiça.

Proposital
Testemunhas relataram à polícia que o suspeito teria atropelada a criança de propósito, para forças a equipe a prestar socorro e desistir da perseguição. Segundo os moradores, houve troca de tiros entre os policiais e o motociclista. O suspeito, identificado como Magno Henrique Martins dos Santos, 29 anos, era foragido da Justiça e foi preso logo depois.

O delegado Eber Luciano Medeiros, responsável pela investigação, diz que relato das testemunhas e dos policiais que estavam em perseguição indicam que o homem teria atropelado a menina de propósito. O advogado Marcos Ivan Silva, que defende Santos, nega a acusação. Santos era foragido da Justiça, segundo dados da Polícia Civil.

Rayane será velada hoje à tarde, às 15 h e o horário de sepultamento ainda não foi definido.
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