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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Lula avalia medida provisória para atender afetados pela chuva; 44 morreram

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta segunda-feira que o governo federal deverá enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória para recuperar os estragos provocados pela chuva em vários Estados do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta segunda-feira que o governo federal deverá enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória para recuperar os estragos provocados pela chuva em vários Estados do país. A afirmação foi feita durante seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente".


Contabilidade mais recente divulgada pela Defesa Civil aponta que os estragos causados pela chuva já afetaram mais de 912 mil pessoas no Brasil. Foram atingidos até agora 11 Estados no Nordeste e Norte, além de Santa Catarina. Ao menos 44 pessoas morreram em decorrência das enchentes.

Dos afetados, 126.376 estão desabrigados --tiveram de deixar suas casas e dependem de abrigos públicos-- e 57.249 desalojadas, ou seja, estão hospedadas com amigos ou familiares. Análises preliminares feitas pelos Estados do Nordeste apontam um prejuízo superior a R$ 1 bilhão.

Lula afirmou que o envio da medida provisória depende de levantamento a ser providenciado por prefeitos e governadores com auxílio da Defesa Civil. Esses levantamentos irão apontar o montante de recursos a serem destinados.

O presidente disse que o trabalho prioritário é o de tirar as pessoas dos lugares que estão alagados, fornecer alimentação e cuidados com a saúde e somente após a água baixar iniciar a reconstrução daquilo que foi destruído.

Ele citou suas recentes visitas aos Estados do Piauí, Maranhão, Acre e Amazonas, e afirma ter sentido na pele a situação que viu. "Eu, que já vivi em bairros que alagavam, eu sei o que que é a casa da gente encher de água e nós agora temos que ter um cuidado, ou seja, fazer o levantamento direitinho para que a gente possa, no menor espaço de tempo, recuperar os prejuízos que as pessoas tiveram", disse.

Lula lembrou da situação oposta, a vivida em partes dos Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, que sofrem devido aos efeitos da seca. "No Mato Grosso do Sul, as pessoas estão reclamando da seca porque já faz, mais ou menos, trinta dias que não chove. Ou seja, então é importante que a gente atente, acompanhe de perto", afirmou.

Ambiente

Ainda em seu programa o presidente citou que as mudanças climáticas tão discutidas na esfera mundial se fazem presentes nesses eventos recentes.

"As mudanças que estão acontecendo no mundo; e aqui no Brasil nós notamos elas também, quando faz muita seca no lugar onde não tinha seca, quando chove demais no lugar onde não chovia; é para chamar a atenção da gente de que algumas coisas estão mudando no mundo e que nós precisamos começar a olhar com muito mais atenção", afirmou.

Ele disse que "vai jogar um peso muito grande" na delegação brasileira que irá participar da reunião sobre clima que ocorrerá em dezembro deste ano em Copenhague e que irá discutir um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
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