Estudantes da Argentina, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Brasil disputam a final internacional do Desafio Sebrae, no Rio de Janeiro, a partir desta segunda-feira (19/03). Durante dois dias, as equipes estarão confinadas no hotel Golden Tulip Regente, em Copacabana, para administrar uma empresa virtual. A disputa será realizada entre as equipes da América Latina que foram campeãs da edição 2011.
Os vencedores serão conhecidos na cerimônia de premiação, que acontece na noite de 21 de março, no Palácio da Cidade, em Botafogo. O evento contará com as presenças do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e do diretor-técnico, Carlos Alberto dos Santos. No dia seguinte, os universitários participam de visitas técnicas a empresas juniores e incubadas.
Na edição de 2011, o jogo teve como tema o setor de transportes, com foco na sustentabilidade. Os participantes tinham como desafio administrar uma fábrica de bicicletas. Durante a competição, os estudantes desenvolveram a capacidade empreendedora com a simulação do gerenciamento de um negócio. Eles tiveram que identificar as oportunidades de mercado e as fragilidades da empresa, trabalhando aspectos como concorrência, produtos, preço e logística.
O Desafio Sebrae foi criado em 2000, mas a versão internacional do jogo teve início somente em 2002. Desde então, a competição já teve mais de um milhão de participantes em toda a América Latina. O Sebrae foi um dos pioneiros no país na utilização de jogos virtuais aplicados a sistemas educacionais, processo conhecido como gameficação.
De acordo com o gerente de Assuntos Internacionais do Sebrae, Vinicius Lages, o Desafio é uma das ferramentas mais interessantes para adquirir conhecimento no mundo dos negócios, além de servir como instrumento de cooperação entre os países. “O compartilhamento do jogo virtual permite muito mais do que a aprendizagem a partir da simulação da gestão de uma empresa. Possibilita conhecer a cultura empreendedora de jovens de diversos países, o que abre caminho para estreitar relações entre eles e o Brasil”, diz.
