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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Mulher morta em Mairiporã estava cercada por cães, diz testemunha

As duas primeiras pessoas a encontrarem o corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, em uma estrada de Mairiporã, na Grande São Paulo, em janeiro, disseram à polícia que ela estava cercada por cachorros. As informações foram obtidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que voltou a ouvir testemunhas após assumir o caso. Os animais podem ter causado os ferimentos no rosto da vítima, que estava desfigurada, como informou o SPTV desta sexta-feira (23).


A informação pode modificar o rumo das investigações – até agora, a única hipótese da polícia era a de homicídio, já que um laudo apontou que a causa da morte foi um corte no pescoço. O DHPP quando assume uma investigação, procura ouvir o depoimento da primeira pessoa que denunciou o crime – no caso, um casal que viu o corpo da mulher na Estrada de Santa Inês e o carro dela abandonado.

As testemunhas disseram que o corpo de Geralda estava cercado por animais, e que os cachorros mordiam o rosto dela – o que pode explicar o fato de a face da dona de casa estar desfigurado.

“Tem um laudo do IML [Instituto Médico-Legal] dizendo que teria sido um corte no pescoço, mas tudo isso será investigado. Não é só o laudo pericial que esclarece os crimes, é um conjunto de provas que nos permite concluir se foi homicídio ou se foi suicídio”, disse o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP. “Nós temos que investigar o porquê. Dentro na nossa experiência, tem alguns suicídios que a pessoa esta envolta em uma série de situações para castigar alguém.”

Câmeras de segurança do prédio onde morava a dona de casa, na Zona Norte de São Paulo, registraram a última vez que ela saiu, no dia 14 de janeiro. Horas depois, a mulher foi encontrada morta na Estrada de Santa Inês, em Mairiporã – um lugar cercado por mata e conhecido pela prática de rituais religiosos.

O carro dela estava com a chave no contato e dentro havia uma garrafa com um líquido esbranquiçado. O rosto da dona de casa estava desfigurado. A perícia concluiu que a morte foi um corte no pescoço.

Geralda tomava remédios para depressão e tinha suspendido o tratamento por conta própria. Dados encontrados no computador apreendido na casa dela revelaram que a mulher havia feito pesquisas sobre veneno de rato, conhecido como chumbinho, e assistido vídeos sobre mortes violentas.

Desde o começo da investigação a polícia trabalhou com duas hipóteses – ritual macabro ou vingança. Várias pessoas foram ouvidas, mas nenhum suspeito foi identificado.
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