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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Estudo do CNJ aponta falta de juízes da infância em São Paulo

Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que várias cidades com mais de um milhão de habitantes em São Paulo têm apenas um juiz da infância e da juventude. O relatório, divulgado nesta segunda-feira (9), mostrou que é preciso investir em contratação de mais magistrados e na...

Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que várias cidades com mais de um milhão de habitantes em São Paulo têm apenas um juiz da infância e da juventude. O relatório, divulgado nesta segunda-feira (9), mostrou que é preciso investir em contratação de mais magistrados e na criação de novas varas judiciais.


Segundo o CNJ, esses juízes atendem assuntos como fiscalização de entidades e acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco, colocação de crianças e adolescentes em família substituta (adoção e guarda), execução das medidas socioeducativas nos casos de envolvimento em atos infracionais.

Em nota, Reinaldo Cintra, juiz auxiliar da presidência do CNJ e um dos coordenadores do Programa Justiça ao Jovem, disse que "seria necessária a criação de pelo menos mais uma vara da infância e juventude nas cidades de grande porte, especificamente para atender os adolescentes em conflito com a lei. Campinas, por exemplo, é uma cidade com mais de um milhão de habitantes e possui apenas um juiz e cinco funcionários nos cartórios.”

O estudo do CNJ também revelou que há falta de um programa de apoio e acompanhamento de egressos, conforme estabelecido pelo artigo 94 do Estatuto da Criança e do Adolescente. A medida "consolida o progresso que o adolescente obteve durante a internação” e reduz a reincidência.

O CNJ informou que 95,8% dos jovens internados frequentam diariamente a escola, por meio do Programa Educação e Cidadania, da Secretaria de Educação de São Paulo. O relatório também aponta que 91,5% deles frequentam cursos profissionalizantes, outros 97,4% recebem atendimento psicossocial, 96,4% praticam esportes e 99,1% recebem visitas de parentes.
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