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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Depois de Batman, polícia quer prender outros chefes de milícia do Rio

Depois da prisão do ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, na última quarta-feira (13), a polícia agora quer prender outros chefes de milícia. Batman chegou ontem (15) ao Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.


Os investigadores atuam agora em duas frentes: uma busca prender os chefes dos outros grupos de milícia que agem na Zona Oeste do Rio. Eles faturam com a exploração do transporte alternativo e distribuição de gás. De acordo com as investigações, além de Ricardo Batman, outros três suspeitos dividem o comando das milícias na região.

A outra frente de investigação visa descobrir quem são os policiais civis e militares que recebiam propina em troca da proteção de Batman. No casa onde o ex-PM foi preso os investigadores encontraram uma lista com 60 nomes.

As investigações estão sendo mantidas em sigilo.

Envolvidos serão exonerados, diz Cabral

O governador Sérgio Cabral afirmou nesta sexta, durante um evento em Niterói, que policiais de qualquer patente, sejam militares graduados ou delegados, que forem identificados na lista de propina apreendida durante a prisão do miliciano Ricardo Teixeira, o Batman, serão afastados do serviço público.

“Mais do que surpreso, a gente fica triste quando vê um servidor público, seja militar ou civil, envolvido com corrupção e com facínora. Nós estamos investigando e, certamente, nós vamos identificar aqueles que, comprovadamente, tiverem envolvimento com esquema de corrupção, milícia e assassinato em série. Porque esse grupo cometia as piores barbaridades que se pode imaginar. Essas pessoas vão responder criminalmente e serão expulsas do serviço público”, afirmou.
E acrescentou: “Do coronel ao soldado, do delegado de polícia ao agente. Não tem diferenciação hierárquica. Quem estiver na lista comprovadamente envolvido com isso pagará o pato. Responderá criminalmente e será expulso da sua corporação”.

Sérgio Cabral disse ainda que a transferência de Batman para a prisão de Mato Grosso do Sul era necessária. “A transferência foi uma determinação minha e do Mariano (José Mariano Beltrame, secretário de Segurança) e fundamental para mostrar como esse tipo de marginal deve ser tratado".
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