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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Bolsistas de programa do governo se destacam em estágio na Nasa

O paranaense de 23 anos Fernando Jaeger e o paulista Victor Addono, de 21, fazem parte do primeiro grupo de bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, que desembarcou em janeiro em Washington, nos Estados Unidos, e já estão estagiando na Nasa, sonho de consumo de muitos cientistas no mundo inteiro.


Alunos da graduação sanduíche da Catholic University of America (CUA), os dois estão animados com a oportunidade e esperam transformá-la em novos desafios acadêmicoa e em crescimento profissional quando retornarem ao Brasil no ano que vem.

No quarto ano de engeharia mecânica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, Jaeger trabalha no projeto Dust Migitation Vehicle (DMV). Além das aulas, ele acumula experiência profissional no auxílio ao desenvolvimento de veículo aeroespacial movido a energia solar para reduzir a poeira lunar que danifica equipamentos.

'A experiência tem sido extremamente proveitosa, é uma ótima oportunidade para melhorar o inglês, conhecer um sistema educacional diferente, mas o melhor de tudo está sendo o estágio', vibra o paranaense.

Addono tem mais experiência de América. Se formou no ensino médio em Chicago e decidiu tentar uma nova experiência no país, desta vez aliada à graduação de matemáticade da Unviersidade de São Paulo (USP), que cursa no segundo ano.

Ele conta que sua experiência na Nasa será focada em números e cálculos estatísticos: 'Cheguei do Brasil já sabendo que ia trabalhar na Nasa, graças à ajuda de uma pesquisadora de lá, que ofereceu oportunidades a bolsistas do Ciência sem Fronteiras', conta Addono. Ele vai lidar com conceitos de permissividade elétrica. Ou seja, 'vou ajudar a elaborar simulações matemáticas para medir a resistência ao calor de certos equipamentos.'

Lançado em julho, o programa de bolsas de estudo Ciência sem Fronteiras, um dos carros-chefe do governo Dilma Rousseff, cumpriu 20% da meta governamental de enviar 75 mil universitários e pesquisadores a instituições de ensino superior estrangeiras até 2015. O setor privado, que se comprometeu a financiar outros 26 mil estudantes, está às voltas com questões burocráticas e operacionais e ainda não fechou uma única bolsa.
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