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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Recém-casados e solteiros lideram busca por 1° apartamento

Jovens entre vinte e trinta e poucos anos. Esse é o perfil das pessoas que compram o primeiro apartamento. É gente que está começando a vida adulta, já acabou a faculdade, tem um emprego estável e um salário capaz de comportar as parcelas do financiamento imobiliário. Ou mesmo um pé de meia para bancá-lo à vista. O grupo se divide entre solteiros em busca de independência ou jovens casais que querem um lugar para iniciar a vida a dois.


É o caso de José Augusto Lobato, de 23 anos. Casado há dez meses, o jornalista de Belém mora há dois anos em São Paulo e está financiando um apartamento com a esposa, a também jornalista Mayara, de 24 anos. “O que sempre procuramos foi espaço, mas os apartamentos antigos estão caros. Mesmo assim, são mal cuidados e precisam de reforma. Então acabamos comprando um imóvel novo, pequeno – com 65m² –, mas com uma planta funcional”, conta. A prioridade foi a boa localização, afinal está situado próximo ao metrô Saúde. Mas o que o ajudou mesmo a fechar o negócio foi o fato de haver duas vagas na garagem. “Tínhamos outro imóvel idêntico e um pouco mais barato em vista, mas acabamos ficando com esse porque tem duas vagas. Hoje só temos um carro, mas daqui a alguns anos vamos comprar outro”, explica Lobato.

Para outro jovem casal, a jornalista Mariana Setubal, de 23 anos, e o administrador de empresas Carlos Pessoa, de 33, o mais importante na escolha foi a localização. “Procuramos em uns cinco bairros, perto de onde a gente mora atualmente e próximo de onde a gente trabalha. Também são bairros que a gente gosta, centrais, nos quais dá para fazer as coisas a pé. Em segundo lugar, o preço pesou bastante também. Por isso demoramos tanto para encontrar, quase um ano” lembra Mariana. Eles optaram por um imóvel de três quartos no Itaim Bibi.

Apesar de a boa localização ser um dos principais itens a serem levados em conta, não é o único. O economista Guilherme Gobato, de 35 anos, prezou, primeiramente, pela área social. “A parte de lazer desse prédio é interessante porque fica no alto, no 18º andar, e tem uma vista linda. E ainda conto com os benefícios que quase todos os prédios novos oferecem como sauna, piscina e vaga na garagem.” Entretanto, também levou em conta o local. “Tinha ideia de tamanho – um ou dois quartos – e que fosse de fácil acesso à avenida Paulista. Pensei em bairros ao redor dali como Santa Cecília – onde moro, Pinheiros e Cerqueira César”, afirma.

Para a jornalista Tatiane Matheus, de 30 anos, a prioridade pela boa localização foi dividida com a necessidade de um preço que coubesse no orçamento. “Não sou de São Paulo e precisava de um apartamento que fosse bem localizado. Como a minha verba era limitada, a prioridade era um prédio seguro e reformadinho. Onde eu moro tem uma academia em frente, um Sesc na rua de trás, faculdades e barzinhos. Então, área de lazer e salão de festas não foram tão importantes”, explica. Ela mora em uma quitinete na Vila Buarque, região central de São Paulo, e fez um financiamento há três anos para quitar o imóvel.

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