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Domingo, 28 de julho de 2024

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'Custo energético não pode ser fator de exclusão', diz Graça Foster

A presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu nesta sexta-feira (15) que os investimentos em fontes alternativas e renováveis, mas destacou que custo ambiental da produção energética não pode ser fator de exclusão social ou de perda de competitividade dos países.


“O custo energético não pode ser fator de exclusão social e econômico, levando à perda de competitividade de países e regiões do planeta. Há a necessidade de se criar arranjos tecnológicos que favoreçam o amplo acesso às fontes energéticas a custos competitivos”, disse, em discurso durante a abertura oficial do Fórum de Sustentabilidade Empresarial Rio+20, que vai até o dia 18 no Windsor Barra Hotel.

Para Graça Foster, as discussões em torno de soluções energéticas mais criativas e condizentes com os princípios da sustentabilidade precisam reconhecer “os direitos potenciais de cada país” em função das condições econômicas bem como dos seus recursos naturais de cada região.

“Nós da Petrobras temos imenso orgulho de sermos uma empresa de energia. Energia produzida por fontes majoritariamente fósseis. Entendemos que nossa contribuição para o desenvolvimento sustentável é prover a energia que contribui para o desenvolvimento dos países e para o bem estar de milhares de pessoas que vivem nos 27 países que atuamos”, afirmou a executiva.

Segundo ela, a inclusão energética é um dos desafios mais nobres a ser considerados em qualquer debate sobre futuro da sociedade e bem-estar. “É inaceitável a atual condição de 1,3 bilhão de pessoas sem acesso à eletricidade e de 2,7 bilhões que dependem de biomassa tradicional para cozinhar e se aquecer”, disse.

A presidente da Petrobras destacou que a estatal tem investido em fontes alternativas como biocombustíveis. “Investimos de forma contínua no processo de desenvolvimento tecnológico de nossos processos e produtos. Em 2011, US$ 1,5 bilhão foi investido em parcerias com mais de 100 universidades e instituições de pesquisa”, disse.

Ela destacou também, que a empresa investiu no ano passado US$ 2,6 bilhões em atividades de segurança, meio ambiente e saúde, o correspondente a 6% do total de investimentos da Petrobras em 2011 (US$ 43,2 bilhões).
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