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Sábado, 27 de julho de 2024

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Após briga, grupo quer protestar com maior altinho de todos os tempos

No dia seguinte à briga entre guardas municipais e banhistas na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, um grupo criou uma página no Facebook convocando o público a participar da maior altinho de todos os tempos no Posto 9. Até as 22h desta quarta-feira (10), 753 pessoas confirmaram presença no evento. De acordo com testemunhas, a confusão teve início, quando os guardas reprimiram um grupo que jogava altinha na beira da praia. A atividade só é liberada a partir das 16h.


As imagens do tumulto ocorrrido, por volta das 16h30 de terça-feira (9), circularam pelas redes sociais e mostram guardas agredindo banhistas com cassetetes. Segundo o evento criado na web, o ato será pacífico. "Vamos fazer uma festa lá, com futebol e samba no melhor estilo carioca", diz o convite postado na rede social. O ato está programado para acontecer no domingo (14), às 13h.

A confusão terminou com um detido e alguns jovens feridos. O caso é investigado pela 14ª DP (Leblon). Nesta quarta, a polícia solicitou imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os autores envolvidos na briga.

A polícia informou que, em relato, os guardas explicaram que um homem, ainda não identificado, começou a incitá-los para briga, e no momento em que iriam detê-lo por desacato, outras pessoas começaram a jogar objetos, como cocos e pedaços de madeira em cima deles.

No entanto, os guardas relataram que um dos banhistas envolvidos no tumulto era um jovem que havia sido reprimido pelos agentes, na semana passada, por estar na praia com um cachorro.
A briga aconteceu no Posto 9, na localidade conhecida como Coqueirão. Para o comerciante, Zurrier Souza, a cena foi ‘patética’ e ‘ lamentável’. Ele e outros donos de barracas na praia reclamaram dos prejuízos que tiveram com as cadeiras quebradas e bebidas não pagas. A dívida de alguns chegou a até R$ 1 mil.

“Foram 20 cadeiras quebradas, mais de 40 latinhas de cerveja que não foram pagas, fora os cocos também. Um grande desrespeito a todos nós que ficamos aqui nesta praia todos os dias debaixo de sol quente. Agora, eu só queria saber quem vai pagar todo esse prejuízo. Porque eu e meus amigos precisamos desse dinheiro”, relatou o barraqueiro, que trabalha na praia há 10 anos.
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