Auditores fiscais do Ministério do Trabalho resgataram nesta terça-feira, no Paraná, 29 trabalhadores em situação análoga à escravidão, em área próxima ao município de Doutor Ulysses (cerca de 140 km de Curitiba).

Alojados em barracos de madeira e até em um curral, os resgatados, que trabalhavam no corte de pinus (ávore da família dos pinheiros), usavam banheiros sem condições de higiene e bebiam água de córrego, sem tratamento. A maioria não possuía equipamentos de segurança e proteção.

Os trabalhadores eram pagos ao final de cada dia. Os valores eram anotados em cadernetas. Vinte e quatro deles não possuíam carteira assinada nem tinham o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) depositado pelo empregador.

Os patrões, que devem pagar R$ 64 mil referentes a rescisões trabalhistas e o Fundo de Garantia, têm até sexta-feira para recolher o FGTS.