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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Brasil

PM diz que não poderia ter evitado confronto de torcidas

O confronto entre as torcidas de Corinthians e Vasco, na noite de quarta-feira, não poderia ter sido evitado pela Polícia Militar, segundo o major Alfredo Donizete Rodrigues de Souza, subcomandante do 2º Batalhão de Choque de São Paulo. A briga na Marginal Tietê, que acabou com um morto e sete feridos, foi obra do acaso, de acordo com o major.


"A polícia não poderia ter feito nada para evitar. Tudo foi feito como planejado. O confronto começou por acaso, porque um ônibus de corintianos cruzou com o comboio de vascaínos e eles começaram a se provocar. A polícia só conseguiu impedir que a situação piorasse", disse o major em entrevista à TV Globo.

A briga entre os torcedores aconteceu na passagem da alça de acesso à Ponte das Bandeiras. Um comboio de 15 ônibus de vascaínos, escoltados por 30 policiais, cruzou com um ônibus e quatro carros ocupados por corintianos. Todos dirigiam-se para o Pacaembu, onde as duas equipes jogariam pela semifinal da Copa do Brasil.


O grupo de torcedores do Corinthians não tinha escolta policial e, diante da aproximação com os ônibus rivais, houve troca de insultos e provocações. Então, de acordo com o major, os corintianos desceram do ônibus e dos carros e teve início uma batalha com barras de ferro, pedras e facas foram usadas.


O homem que morreu durante o confronto ainda não foi identificado. O corpo foi encontrado sem documentos, ou qualquer peça de roupa que facilitasse a identificação como membro de alguma das torcidas.


Ainda na noite de quarta-feira, trinta pessoas foram levadas para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Elas foram interrogadas durante toda a manhã, em um processo que deve se estender pelos próximos dias.


A confusão continuou depois do jogo, que acabou empatado por 0 a 0 e classificou o Corinthians para a decisão da Copa do Brasil. Um ônibus de torcedores vascaínos foi queimado nas imediações do Pacaembu, em uma suposta represália de corintianos ao conflito na Marginal.


O Corpo de Bombeiros foi chamado para apagar o incêndio, enquanto a polícia teve trabalho para controlar o tumulto. Não houve feridos. Carros que estavam próximos ao ônibus também foram danificados pelas chamas.
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