Em depoimento a polícia, nesta terça-feira (04), uma testemunha ocular do crime que resultou na morte do empresário Ademar Cunha Ademar Cunha, de 72 anos, no último domingo (02), disse que o empresário teria tentado tomar a arma do assaltante.

Segundo o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial, delegado José Virgílio Melo Barcellos, tudo aconteceu quando o bandido tentou roubar o relógio do empresário, que teria reagido ao assalto.

“O depoimento dessa pessoa foi importante porque agora sabemos as circunstâncias do crime. Inicialmente achávamos que o assaltante teria tentando roubar a aliança. Mas, segundo a testemunha, o ladrão pediu o relógio, e ele tentou ir em direção ao ladrão para tomar a arma”, explicou José Virgílio.

O delegado disse ainda que um homem que teve um veículo roubado na mesma rua em que ocorreu o assalto ao empresário, também prestou depoimento. O objetivo da polícia é descobrir se a pessoa que roubou o carro pode ser a mesma que atirou contra Ademar Cunha.

O inquérito deve ser concluído em trinta dias.

O caso

O empresário do ramo esportivo Ademar Cunha, de 72 anos, morreu por volta das 11h30, do último domingo (02), após ser baleado durante uma tentativa de assalto, no bairro Campo Grande, em Cariacica. O assalto ocorreu por volta das 07 horas, quando o empresário seguia para a missa na Paróquia Bom Pastor.

O empresário teria reagido ao assalto, e acabou sendo atingido por um disparo no abdômen. Moradores da região ajudaram no socorro da vítima, que foi levado ao hospital São Francisco, também em Campo de Grande. De lá, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e encaminhou o empresário ao hospital São Lucas, em Vitória, onde faleceu.

Ademar Cunha era proprietário de três lojas, além de uma fábrica de material esportivo na Grande Vitória.