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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Família arrecada dinheiro para fiança de motorista que matou mulher

A família do motorista que atropelou e matou uma mulher na entrada do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (8), arrecadou dinheiro com amigos e parentes para pagar a fiança de R$ 12.440 exigida pela Justiça para liberar o assistente técnico Wagner Alves Alvarenga, de 23 anos.


Segundo o advogado de Alvarenga, Hednilson Fitipaldi Farias de Vasconcelos, a expectativa é que a fiança seja paga e que o seu cliente seja colocado em liberdade provisória ainda nesta segunda-feira (10). Nesta manhã, ele permanecia detido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Acidente
A atendente Clarice da Costa, de 56 anos, e a filha dela, a balconista Camila Ariele Turolla Carvalho, de 27 anos, que vinham de Piracicaba, embarcariam para Florianópolis. Câmeras de segurança flagram o momento em que o Civic prata invadiu a calçada e atropelou as duas que aguardavam no desembarque do aeroporto.

Clarice já chegou morta ao hospital. Já Camila segue internada no Hospital Municipal Saboya, na Zona Sul de São Paulo, e passa bem. Nesta segunda-feira (10), ela não tinha previsão de alta. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ela provavelmente será submetida a uma cirurgia por causa de uma fratura na perna. Clarice e foi enterrada no domingo (9), no Cemitério da Saudade, em Piracicaba, no interior de São Paulo.


Confraternização
Na Delegacia de Congonhas, onde o caso foi registrado, o motorista admitiu ter ingerido bebida alcoólica à noite durante uma festa de confraternização de fim de ano. Após deixar a festa ele parou o carro para dormir um pouco. “Ele dormiu para descansar um pouco e não porque ele tinha bebido”, contou o advogado ao G1. Ao voltar para sua casa, na Vila Formosa, ele se perdeu e acabou fazendo um retorno no aeroporto.

Segundo informações da Segurança de Segurança Pública (SSP), à polícia ele afirmou ter dormido e recuperado a consciência após a batida.

A porcentagem alcoólica no sangue do suspeito não era suficiente para que fosse caracterizado crime de embriaguez ao volante, mas ele foi autuado administrativamente por conduzir após ingerir bebida alcoólica. Ele deve responder por homicídio doloso (com intenção de matar) e tentativa de homicídio. Ele não tem antecedentes criminais e não havia irregularidades em seus documentos.
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