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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Muro de empresa cai por causa da chuva e atinge casas em BH

A chuva que caiu na noite desta segunda-feira (10) em Belo Horizonte derrubou um muro de uma empresa de refrigerantes e atingiu várias casas no bairro Vila Sumaré, na Região Nordeste da capital mineira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

A chuva que caiu na noite desta segunda-feira (10) em Belo Horizonte derrubou um muro de uma empresa de refrigerantes e atingiu várias casas no bairro Vila Sumaré, na Região Nordeste da capital mineira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.


Ainda segundo os bombeiros, uma casa ficou totalmente destruída, outra foi parcialmente danificada e uma terceira teve o banheiro e a sala atingidos. Outras casas foram vistoriadas por causa do risco de desabamento. Um muro precisou ser derrubado pelos bombeiros por causa do risco de desabamento.

Uma tromba d’água pode ter sido a causa da queda do muro. Os bombeiros informaram que a prioridade é a retirada dos moradores e que os motivos seriam investigados posteriormente. Na casa mais danificada, uma senhora e os quatro netos levaram um grande susto, mas ninguém se feriu.

A empresa Femsa Brasil, responsável pela fábrica que funciona ao lado das casas atingidas, informou que uma equipe se reuniu com os moradores. De acordo com a empresa, toda a assistência vai ser prestada às famílias afetadas até que a situação se resolva.

Aeroporto da Pampulha

A Infraero informou que o saguão do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, conhecido como Aeroporto da Pampulha, também ficou alagado. De acordo com os Bombeiros, a água subiu cerca de um metro e vinte. Três pessoas precisaram ser resgatadas do lado de fora do terminal.

No saguão, barreiras foram colocadas nas portas para tentar impedir a inundação, mas o primeiro andar do aeroporto ficou inundado. Os passageiros foram orientados a subir para o segundo pavimento. Alguns ficaram nas escadas. Na sala de embarque, algumas pessoas tiveram que subir em bancos e nas cadeiras. Idosos precisaram de cadeiras de rodas para atravessar a lama. A água barrenta invadiu a pista.

De acordo com o administrador do Aeroporto da Pampulha, Silvério Gonçalves, o aeroporto não fechou em momento nenhum. “A pista de pouso ficou operacional o tempo todo e nós tivemos apenas a indisponibilidade do terminal de passageiros. Nós não tivemos nenhum transtorno na operação da pista”, disse.

Os passageiros reclamaram da falta de assistência da administração do aeroporto. Alguns disseram que ficaram mais de três horas em uma escada e que os funcionários da Infraero desapareceram.

Gonçalves explicou que a infraero deu todo suporte e estava presente. “Nós tivemos que desligar a energia porque em uma situação de inundação e com água a 60 centímetros vocês vão ter que concordar comigo que não tem como a energia ficar acesa. Então, não tem como fornecer ar-condicionado para o passageiro em uma condição dessa. Nós temos a informação que teve apenas um passageiro que passou mal. Os bombeiros vieram para retirar do local e ele não quis se retirar do local. Não podemos estar escancarando a porta de todos os ambientes para as pessoas entrarem. Estava todo mundo protegido da água", falou.

Às 21h, quatro voos que partiriam do terminal estavam atrasados e um havia sido cancelado. Segundo a Infraero, neste horário, o embarque de passageiros começava a ser retomado no aeroporto. O Aeroporto da Pampulha está funcionando normalmente na manhã desta terça-feira (11).

Alagamentos

O Córrego do Onça, na Avenida Cristiano Machado, chegou ao limite na noite desta segunda-feira (10). A Defesa Civil monitorou a região e o trânsito ficou lento. Um ônibus precisou ser puxado pelo guincho.

No bairro Suzana, na Região da Pampulha, várias casas foram inundadas. Uma televisão e uma cadeira foram parar no meio da rua. No bairro Capitão Eduardo, na Região Nordeste, a água invadiu as casas e moradores filmaram o momento. Vizinhos ajudaram a quebrar o muro para facilitar a vazão da enxurrada.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte e Região Metropolitana, foram registrados 13 pontos de alagamento, oito de pessoas ilhadas, sete de risco de desmoronamento e 11 de quedas de árvores.
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