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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Com nova lei, prisões em rodovias federais por embriaguez sobem 125%

O número de prisões por embriaguez nas rodovias federais entre o dia 21 de dezembro e 2 de janeiro cresceu 125% na comparação com o mesmo período do último ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (3) pela Polícia Rodoviária Federal. A PRF atribui o aumento das prisões à nova Lei Seca, sancionada no dia 20 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff.


A nova lei prevê, além do uso do bafômetro, utilização de outros meios para comprovar que o condutor esteja alcoolizado, como exame clínico, perícia, vídeo e prova testemunhal. Além disso, aumenta a multa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Esse valor é dobrado caso o motorista seja reincidente em um ano.

Do dia 21 até esta quarta (2), segundo a polícia, 723 pessoas foram presas por embriaguez. No mesmo período do ano passado, foram 322 prisões.

Ainda de acordo com a PRF, neste feriado foram aplicados 70.855 testes de embriaguez por meio do bafômetro, aumento de 181% em relação ao ano passado.

O bafômetro foi o principal instrumento utilizado pela polícia nas estradas para comprovar a embriaguez dos motoristas, segundo a PRF.

Quando o bafômetro acusa menos de 0,3 mg de álcool por litro de ar assoprado, o motorista é apenas autuado. Nos casos em que o resultado é maior do que 0,3 mg, o motorista é preso. O total de multas por embriaguez neste feriado foi de 1.716.

“A pessoa pode até se recusar a soprar, mas no momento que ela passa sinais de que realmente está embriagada, independentemente se ela assopra ou não o bafômetro, ela pode ser conduzida e presa”, afirmou a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza.

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