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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Avó denuncia racismo contra neto em farmácia da zona oeste

Uma idosa denunciou que seu neto de 11 anos sofreu racismo em uma farmácia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro...

Uma idosa denunciou que seu neto de 11 anos sofreu racismo em uma farmácia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Carmem Maria dos Santos afirma que, enquanto pagava as compras, um funcionário de uma unidade da Drogaria Pacheco na avenida das Américas perguntou duas vezes a uma operadora de caixa se o menino estava perturbando.


De acordo com a idosa, ele não havia percebido que a criança, que é negra, estava acompanhada.

A avó irá registrar queixa de racismo. Até as 14h, o R7 não tinha conseguido entrar em contato com a Drogaria Pacheco para esclarecer o ocorrido.

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos e a Superintendência de Igualdade Racial divulgou uma nota para manifestar profundo repúdio aos fatos noticiados pela imprensa.

Há menos de um mês, outro caso de racismo ocorreu na zona oeste do Rio. Na ocasião, um casal acusou um funcionário da concessionária BMW de racismo, por ter tentado expulsar o filho de sete anos do casal, que é negro. A denúncia do casal Ronald Munk e Priscilla Celeste ganhou repercussão internacional. A revista Forbes, uma das mais famosas dos Estados Unidos, publicou em seu site na quarta-feira (24) uma matéria sobre o suposto caso de racismo. Os pais adotivos da vítima criaram uma página no Facebook para denunciar o episódio, que, segundo eles, ocorreu no último dia 12 de janeiro em uma loja na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Na rede social, Priscilla relata que o vendedor expulsou o menino, que foi adotado pelo casal, sem saber que o garoto era filho do casal. De acordo com a professora, o funcionário ainda se justificou ao marido dela dizendo “eles pedem dinheiro e incomodam os clientes”.

— Estávamos conversando com ele [o vendedor], quando nosso filho se aproximou de nós. O gerente voltou-se imediatamente para ele e, sem pestanejar, mandou que ele se retirasse da loja, dizendo que ali não era lugar para ele: "você não pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja." Nosso filho ficou olhando para ele, sem compreender o que estava acontecendo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito após a denúncia do casal.

Por meio de nota, a drograria informou que está apurando o caso e que tomará as medidas necessárias. "A companhia reforça que tem como um de seus valores a ética em seus relacionamentos, com responsabilidade comercial e de gestão. O compromisso em atender bem aos seus clientes é validado com o treinamento e monitoramento constantemente de todas as equipes de atendimento na rede para a prestação do melhor serviço", disse a empresa.
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