Um homem de 31 anos e uma adolescente de 17 anos foram mortos a tiros dentro de uma caminhonete na noite deste domingo (17), em Piracicaba (SP). O crime ocorreu no cruzamento da Rua Caçapava com a Rua Altino Soares do Nascimento, no bairro Monte Líbano. Vizinhos encontraram o carro capotado e sete cápsulas de arma calibre 40 perto do automóvel, segundo a Polícia Civil. Havia marcas de bala no lado de fora do carro.
Segundo informações do boletim de ocorrência, moradores do local ouviram disparos de arma de fogo seguidos pelo capotamento da Toyota Hilux preta 2007. O veículo chegou a ser virado pelos moradores. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local para socorrer as vítimas, mas elas já estavam mortas.
Não foram encontradas pistas dos suspeitos do crime. Nenhum morador do local quis dar o nome no boletim de ocorrência. O veículo foi levado para o pátio da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), onde foi periciado na manhã desta segunda-feira (18) pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e pela Polícia Científica. A caminhonete está registrada em nome de outra pessoa, segundo dados do boletim de ocorrência.
Comoção no velório
Os corpos do motorista e da passageira foram levados ao Instituto Médico Legal (IML). Os velórios acontecem na tarde no Cemitério da Saudade, no bairro Vila Monteiro. No local nenhum familiar ou amigo das vítimas quis falar com a reportagem do G1.
Um parente da adolescente, que não quis se identificar, disse que a família não sabe como ou por que a vítima foi morta. "Nos ligaram por volta do meio-dia para avisar o ocorrido. Ninguém sabe o motivo." O familiar não soube dizer qual era a relação da garota com o homem.
A DIG informou que o rapaz é estudante, mas não disse em qual instituição. Familiares e amigos do condutor da caminhonete não quiseram dar depoimento à reportagem do G1. O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio simples consumado.
Depoimento das famílias
Segundo um dos responsáveis pela apuração, o investigador Anselmo da DIG, nenhum suspeito foi ouvido sobre o caso até as 14h desta segunda-feira. A intenção da corporação é começar a ouvir os familiares das vítimas após os velórios. “Em primeiro lugar, queremos saber o que a menor fazia no carro do suspeito. Não sabemos qual era a relação deles”, afirmou.
