Aconteceu nesta quinta-feira (07), no fórum Gonçalves Chaves em Montes Claros (MG), o julgamento do motorista de táxi José Ferreira Bastos, o Zé Gotinha, que tentou matar a ex-amásia Patrícia Pereira Gonçalves, 27 anos, em novembro de 2006. Ele foi condenado a quatro anos de reclusão em regime aberto e deve cumprir a pena em regime domiciliar.

O crime aconteceu em 10 de novembro de 2006 no bairro Conjunto Joaquim Costa e alcançou repercussão nacional. A vítima sofreu seis tiros na cabeça e ainda assim não morreu. Na ocasião, Patrícia foi levada para o hospital e até os médicos ficaram impressionados pelo fato dela ter sobrevivido.

José Ferreira foi preso seis dias depois do crime. Ele foi levado a julgamento pela primeira vez em julho de 2008 e foi condenado a dois anos e oito meses em regime aberto, mas o promotor Carlos Henrique Fleming Cecco recorreu e o Tribunal de Justiça de Minas marcou novo julgamento.

O júri presidido pelo juiz Fausto Geraldo Ferreira Filho terminou no final da tarde desta quinta-feira. A acusação alegou que Zé Gotinha ficou revoltado com Patrícia pelo fim do relacionamento e decidiu matá-la disparando seis tiros contra ela. Por sua vez, a defesa alegou que ele só agiu desta forma porque foi provocado pela ex-companheira.