Exames das fezes das nove crianças de 1 e 2 anos que passaram mal após comerem merenda servida na Creche Municipal Halina Buba Baldon, em São Pedro (SP), não apontaram a presença de bactérias, parasitas ou vírus. Com o resultado inconclusivo sobre o que causou a intoxicação, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o Departamento Jurídico abrirá processo administrativo para analisar se houve algum tipo de negligência na escola.

A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde da cidade, que recebeu nesta semana o laudo da análise parasitológica realizada pelo Instituto Adolfo Lutz. O problema atingiu apenas uma das salas da creche, que no total atende 140 alunos. As crianças passaram mal no dia 6 de março após se alimentarem na escola e foram atendidas na Santa Casa de São Pedro. Segundo a Prefeitura, os alunos comeram sopa de legumes por volta das 15h e, horas depois, começaram a apresentar os sintomas de intoxicação. Dois chegaram a desmaiar em casa. Após o problema, uma comissão formada por supervisores das escolas foi montada para apurar o caso. O grupo iria avaliar, entre outros pontos, a razão pela qual nenhuma porção da merenda havia sido guardada para análise, como é de praxe na rede municipal.

De acordo com a nota da assessoria de imprensa da Prefeitura, o Instituto Adolfo Lutz informou que uma das hipóteses para apenas parte das crianças ter passado mal é o processo de fermentação do merenda, que varia conforme a temperatura do corpo, o ambiente e o próprio alimento.