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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Ferido por cinzeiro em ato no Rio faz exame de corpo de delito no IML

O estudante de modelagem Ruan Martins Nascimento, de 24 anos, foi ao Instituto Médico-Legal (IML), para realizar exame de corpo de delito, na manhã desta segunda-feira (15). O jovem foi atingido na cabeça por um cinzeiro de vidro, durante o protesto em frente ao Copacabana Palace, onde acontecia a festa de casamento de Beatriz Barata, neta do empresário do setor de transportes do Rio de Janeiro Jacob Barata, neste sábado (13).

Ruan disse que vai se encontrar com o delegado da 12ª DP (Copacabana), responsável pela investigação, na tarde desta segunda. O objetivo é saber se já há informações que apontem o autor da agressão.
Ele declarou que quando foi ferido, achou que tinha sido atingido por uma bomba. O rapaz, que levou seis pontos na testa, disse que o cinzeiro foi jogado por um convidado da festa pela janela ou pela varanda do hotel. A polícia ainda tenta identificar quem atirou o objeto no manifestante. Ruan disse que vai processar o autor da agressão.
"Achei que era uma bomba. Vi um clarão e ouvi um barulho. Estava em frente à janela, tentando apartar uma briga. Acho que quem jogou queria jogar na briga. Levei seis pontos, podia ter causado um traumatismo, a pessoa assumiu o risco de me matar quando jogou", declarou.
Autor da agressão
O estudante explicou que tentou entrar no Copacabana Palace, para tentar identificar o autor da agressão, com o auxílio de um advogado que estava na manifestação e de um policial militar do 19º BPM (Copacabana) que fazia a segurança da manifestação. No entanto, ele alega que foi barrado pela segurança do hotel.
"Eles não deixaram a gente entrar. Não deixou a gente ter acesso às imagens na hora. Mas se o hotel nos ajudar a identificar a pessoa, vou processar a pessoa, e não o hotel. Depende só do Copacabana Palace, de que lado o hotel vai ficar. Tinha gente jogando camarão, nota de R$ 20. As pessoas estavam saindo muito alteradas da festa", completou, acrescentando que a pessoa que lançou as notas, também agrediu um manifestante.
Segundo ele, a briga começou quando duas jovens e uma senhora tentavam sair da festa de casamento. "Essa senhora se exaltou muito. Ela partiu pra cima de uma manifestante. Eu ajudei a segurar ela e o segurança do hotel a tirar a jovem dali", acrescentou.
Apesar de ferido, o estudante declarou que não deixará de ir as próximas manifestações.
"O que a gente puder fazer pra aparecer, e tirar esses corruptos do mandato nós vamos fazer. A gente já sofre muito, paga muitos impostos", completou.
Ele contou ainda que só ligou para a mãe para avisar o que tinha acontecido quando chegou à 12ª DP (Copacabana), responsável por investigar o caso. "Disse: ‘Mãe, estou vivo, mas com seis pontos na cabeça", relembrou.
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