O Ministério Público do Rio de Janeiro informou nesta terça-feira (23) que denunciou à Justiça duas pessoas por vandalismo durante as manifestações do dia 17 de junho, em frente à Assembléia Legislativa do Rio de janeiro, no Centro da Cidade, e no dia 20 de junho, em frente à Prefeitura, sob as acusações de emprego de artefato explosivo, formação de quadrilha e incitação ao crime, além de dano ao patrimônio.

Gabriel Campos Pessoa Mello é acusado de emprego de artefato explosivo, “semelhante a fogos de artifício”, contra policiais e outros manifestantes que estavam em frente à Prefeitura do Rio. Ainda de acordo a promotoria, as acusações são baseadas em registros fotográficos exibidos na imprensa, além de depoimentos de testemunhas.

Segundo denúncia, ele teria incitado pessoas a praticar crimes diversos, entre eles, dano ao patrimônio público, lesão corporal, posse e arremesso de artefato explosivo e incendiário, ameaça, desobediência e desacato contra as autoridades presentes.

Arthur dos Anjos Nunes, o outro denunciado, também é acusado de emprego de artefato explosivo, no entanto, segundo o MP, “semelhante a coquetel molotov”, contra policiais presentes no ato que aconteceu em frente à Alerj.

Ainda de acordo o MP, ele também é acusado de destruir o patrimônio público como janelas, mobília e outros objetos da Assembléia e do Paço Imperial. A denúncia menciona, ainda, que Arthur teria se associado com um homem identificado como Ângelo de Mendonça Castilho e outras pessoas não identificadas até o momento com a finalidade de praticar atos de vandalismo e incitar os populares à prática de dano ao patrimônio público, lesão corporal, posse e arremesso de artefato explosivo e incendiário, ameaça, desobediência e desacato contra as autoridades presentes.

O Ministério Público informou ainda que outros suspeitos são investigados pela prática de crime de homicídio tentado contra um policial militar em serviço.