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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Indústria de SP ampliou suas ações de marketing após o primeiro rebaixamento do Palmeiras

A Sil é uma indústria de fios e cabos elétricos de baixa tensão de São Paulo, que tem uma relação muito forte com o marketing esportivo. Por apostar numa política de preços mais adequada à sua realidade, em 2003, ano seguinte à primeira queda do Palmeiras para a Segundona, a empresa, que tem como presidente o empresário são-paulino Silvio Barone Junior, decidiu ampliar seus investimentos no futebol, planejando ações pontuais e se tornando parceira da Federação Paulista de Fuitebol. O contrato firmado com a entidade garantia à Sil a exposição da marca nas placas estáticas e nos tapetes espalhados pelos estádios que receberam jogos do Paulistão. O mesmo planejamento foi executado este anos, pela primeira vez, durante a disputa do Campeonato Carioca.


O fabricante iniciou suas atividades nos anos 50, ainda como Elétrica Danúbio, mas foi somente depois da desgraça do Verdão, que a empresa decidiu se conectar ao futebol em busca da aproximação mais efetiva com os seus consumidores. Hoje, a empresa investe na Série C do Campeonato Brasileiro, patrocina programas esportivos em duas emissoras de rádio, no Rio e em São Paulo, e ainda expõe sua marca em eventos pontuais da Séria A. Exemplo disso foi a 100ª partida do goleiro Rogerio Ceni com a camisa do São Paulo, diante do Corinthians. Na ocasião, a Sil estampou a sua marca no uniforme do tricolor paulista por acreditar, ressalta o supervisor de marketig da empresa, Rodrigo Morelli, que somente o futebol é capaz de proporcionar uima mídia espontânea que nenhuma outra modalidade esportiva no país é capaz de dar.

- A visibilidade que o futebol proporciona é inigualável - resume Morelli.

Lance Bizz - O futebol é o único esporte de dar um retorno imediato e seguro àqueles que investem em marketing esportivo?

Rodrigo Morelli - Não, definitivamente existem outras modalidades que estão crescendo e dão muita visibilidade aos seus parceiros. Mas a visibilidade proporcionada pelo futebol inda é inigualável.

Lance Bizz- Partindo desse raciocínio, o senhor acha que ainda vai demorar para que as demais modalidades esportivas alcancem esse patamar conquistado pelo futebol?

Rodrigo Morelli - Não creio que vá demorar. Hoje você o vôlei num estágio bem mais avançado, o basquete que vem conquistando um espaço importante. Mas a cultura do povo que consome os outros esportes ainda é muito tímida. A Sil vem investindo no futebol por entender que se trata de uma plataforma muito importante. Associar a marca ao futebol transmite uma ideia de atualidade, além de auxiliar na aproximação da empresa com o nosso público alvo.

Lance Bizz - Quais as ações que a empresa tem planejadas para este ano, além da instalação das placas estáticas no estádios durante a realização dos campeonatos Carioca e Paulista?

Rodrigo Morelli - Entendemos que além de fixar a marca cada vez mais, o futebol ajuda bastante, pois ele gera uma mídia espontânea na Mídia, que garante uma maior visibilidade ao nome da empresa.

Lance Bizz - Por que a empresa decidiu investir mais forte no futebol depois da primeira queda do Palmeiras?

Rodrigo Morelli - A empresa entendeu que com a queda de um time grande de São Paulo, com a tradição que o Palmeiras tem, a Série B despertaria um interesse nos anunciantes muito grande, que seguramente mexeria com a política de preços.

Lance Bizz - Apostar na rivalidade dos clubes não é arriscado para a empresa?

Ropdrigo Morelli - Entemdemos que isso é relativo. Quando o Corinthians fechou coma Pepsi, pouca gente deixou de beber o refrigerante por causa disso. Em compensação, a visibilidade que o clube deu ao produto certamente fez com que mais pessoas passassem a experimentar o refrigerante. O número de pessoas que deixam de lado o produto por conta dessa rivalidae, ao meu ver, é irrisório diante da visibilidade que uma exposição dessa natureza proporciona. O mesmo pode-se dizer que conteceu com o Palmeiras, por ocasião do seu contrato com a Parmalat.

Lance Bizz - O senhor disse que o presidente da Sil é frmado em marketing esportivo, entende do segmento. Isso aumenta a sua responsabilidade?

Rodrigo Morelli - O presidente Silvio Barone Júnor tem Pós Graduação em marketing esportivo, gosta do assunto e conhece. Pelo contrário, vejo isso como um ponto altamene positivo, pois facilita o nosso trabalho. Tenho plena liberdade de bater à porta da diretoria para apresentar um orçamento de uim determinado projeto. A análise do projeto pela diretoria fica mais facilitada.

Lance Bizz - Quais ações que a Sil tem planejadas para 2014? Vocês vão ousar mais no futebol ou pretendem manter o nível do investimentos atuais?

Rodrigo Morelli - Estamos analisando o mercado, observando as oportunidades. Entendo que o futebol continua proporcionando uma visibilidade inigualável, se comparado às demais modalidades esportivas. A exceção ficaria por conta do vôlei, que já se consolidou como uma plataforma própria. Depois vem o basquete. Tirando o futebol e um pouco o vôlei, a cultura do povo que consome esporte no Brasil ainda é muito tímida. Nós temos uma parceria com a Rádipo Tupi, no Rio. A emissora disponibiliza o seu camarote para levarmos nossos parceiros, fornecedores e torcedores que ganham determinadas promoções. Temos também contrato há anos com a Rádio Bandeirantes, em São Paulo. Esses acordos nos garante o direito a inserções do jingle da Sil durante a programaão esportiva nessas emissoras. Essa também é uma importante ação, que tem nos deixado bastante contentes.
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