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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Exposição tem bicicleta secular e jipe da 2ª Guerra Mundial em Sertãozinho

De um lado, um Ford 1929 totalmente restaurado e bem cuidado, de outro, uma fileira com mais de 20 fuscas de cores variadas. Quem passou pela Praça 21 de abril, no Centro de Sertãozinho (SP), na tarde deste domingo (28), pode conferir o 5º encontro de veículos antigos da cidade. A mostra reuniu ao menos 150 carros, motos, bicicletas e até mesmo jipes usados na Segunda Guerra Mundial. Os visitantes elogiaram a dedicação dos expositores com os seus 'carangos'.


Vestidos a caráter com uniformes réplicas dos que os soldados usavam em batalha, o casal de Jaboticabal (SP), Vitor Luís Aidar Santos e Ana Lúcia Mestre participou pelo terceiro ano seguido do encontro. Ele de capacete, ela com chapéu de soldado. Apaixonados por história, eles foram para a praça com o jipe da empresa americana Willys Overland Motors, fabricado em 1942 e usado pelos exércitos aliados na Segunda Guerra.

"A gente une o antigo mibilismo com a preservação da história da força expedicionária brasileira", contou Santos.
Segundo ele, a paixão pela preservação histórica começou quando o casal assistiu filmes como o Resgate do Soldado Ryan (1998) e a série Band of Brothers (2001). "A gente começou a se perguntar: qual é a história dos brasileiros que participaram da segunda guerra? Ninguém mostrava, ninguém preservava, ninguém queria nada", comentou o funcionário público federal.

Organizado pela Associação de Veículos Antigos de Sertãozinho (Avas), o evento vem crescendo ano após ano. Em 2009, cerca de 93 expositores participaram do encontro. Em 2013, o presidente da Avas, Paulo Augusto Pinto, de 70 anos, calcula que mais de 150 pessoas de cidades da região e de outros estados participaram da reunião.
"Temos gente de tudo quanto é lugar. De Morro Agudo (SP), Monte Alto (SP), Olímpia (SP) e até do Rio de Janeiro (RJ). Acho que ano que vem vamos ter que mudar para um lugar maior", disse.

A paixão do professor universitário por veículos antigos começou há 10 anos, quando ele se aposentou. "Eu queria um carro mais tranquilo para andar na cidade e arrumei um fusca para restaurar. Depois desse trabalho de restauração, me apaixonei e por aí foi. Hoje, tenho quatro fuscas e 32 bicicletas antigas. A mais antiga é de uma marca alemã chamada Adler, de 1906", contou Pinto.

Sem ter que pagar nada para fazer uma viagem ao passado e apreciar os inúmeros veículos, os visitantes elogiaram a dedicação dos expositores. "Você encontra aqui carro de 1950 que parece mais novo do que carro de 2013. Eles cuidam muito bem, lustram o veículo, fica brilhando, é lindo", disse o universitário Roger Mendonça, de 25 anos.




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