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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Diferença de padrão de vida entre cidades brasileiras chega a 21 vezes

Um estudo, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mostrou que a maior renda per capita do Brasil é de R$ 2.043,74 em São Caetano do Sul (SP). O número chega a ser 21 vezes maior do que em Marajá do Sena (MA), com R$ 96,25. O levantamento leva em conta os recursos para garantir acesso às necessidades básicas como água, alimento e moradia.


Devido a isso, São Caetano do Sul (SP) é a que tem o maior IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do Brasil no quesito renda, com 0,891, superior até mesmo ao do País, 0,739. E a pior, Marajá do Sena, registra 0,400.

A nível nacional, a renda do brasileiro subiu R$ 346,31 entre 1991 e 2010, um reflexo do aumento do poder aquisitivo da população. Em 1991, o valor mensal por pessoa era de R$ 447,56, em 2000, já chegou a R$ 592,46 e em 2010, atingiu R$ 793,87.

Porém a desigualdade entre os municípios ainda permanece. Dados do levantamento mostram que 90% das cidades no Norte do País estão dentro da classificação baixo e médio, com renda per capita aproximada que varia de R$ 180 a R$ 618, enquanto 60% dos municípios do Sul têm renda por habitante aproximada entre R$ 624 e R$ 1.157.

De acordo com a pesquisadora da fundação João Pinheiro Maria Luiza Marques, de modo geral todos os municípios melhoraram o padrão de vida, "mas é notória nossa desigualdade".

— A renda média dos moradores de uma cidade varia de R$ 100 a R$ 2.000 por pessoa. A nossa maior desigualdade é entre as pessoas dentro do mesmo município.

Um reflexo da concentração de renda existente no Brasil é que apenas 11% das cidades do País (620) tinham, em 2010, IDHM renda superior ao do Brasil, que é de 0,739.
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