A cidade de Jundiaí (SP) é a 11º melhor cidade para se viver no Brasil e está entre as cidades mais desenvolvidas do país. É o que mostra o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Sorocaba (SP) subiu 105 posições e hoje é a 47º no ranking nacional. Salto (SP) ocupou a posição 128, Itatiba (SP) está na posição 145, e Araçoiaba da Serra (SP) aparece na colocação 168.

O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

De acordo com Marilena Negro, secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Jundiaí, os serviços que foram instalados para a terceira idade nos últimos anos deram resultado. A média de vida aumentou de 74 anos para 76 na última década. A cidade subiu três lugares desde o último relatório, o que evidencia o crescimento da qualidade de vida na região.

"Nós estamos investindo em espaços de convivência para o idoso, ampliação de serviços públicos nos territórios, nos espaços onde a vulnerabilidade é maior. Então, isso já é fato e conseqüência do nosso trabalho”, afirma.

Aos 75 anos, Sebastiana Pereira é pura disposição. A aposentada levanta às 5h. Duas vezes por semana faz ginástica no Centro de Referência do Idoso em Jundiaí. Ela tem esta rotina há cinco anos. Como resultado, dos dez remédios que tomava, hoje são apenas dois comprimidos por dia. "Diminuiu bastante porque eu tomava muito remédio para a coluna, agora eu tomo só dois”, relata.

Valderez Medna Zarpelão também participa do grupo. Ela conta que no passado foi professora de balé. Hoje, aos 67 anos, relembra os movimentos da dança. "Tenho que me ocupar ao máximo. Assim, pelo menos, não tem problema de pensar em coisas más, como nervoso, preocupação, nada”, destaca.

Em todo o Brasil, o município com melhor Índice de Desenvolvimento Humano é São Caetano do Sul (SP). A pior é Melgaço (PA).