Campos de Júlio, no oeste do estado, é destaque do Atlas do Desenvolvimento Humano divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) com Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) igual ao de Cuiabá, de 0,800 pontos.

Cuiabá e Campinápolis têm o melhor e o pior IDHM de Mato Grosso, segundo o Pnud

O município tem o melhor desempenho do interior do Estado. É superior ao IDHM de Primavera do Leste e Sorriso, ambos com 0,074, de Nova Mutum (0,773), de Sinop e Campo Verde, com 0,755, além de Rondonópolis (0,749), Campo Novo do Parecis (0,745) e Barra do Garças (0,738).

Cuiabá é a 7ª melhor cidade-sede da Copa do Mundo no IDHM; 11ª entre as capitais

No quesito longevidade, a cidade de Mato Grosso onde as pessoas vivem por mais tempo é Itanhangá, com IDHM de 0,856. Este item permite dizer que o município tem melhores serviços básicos na área de saúde. O município é seguido por Brasnorte (0,850), Gaúcha do Norte (0,847), Araguainha (0,844), Comodoro (0,840), Nova Mutum (0,837) e Cuiabá (0,834).

O IDHM do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o Pnud. De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.

A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".

O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).