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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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cinco mortos

Veja o que a polícia já sabe e quais as dúvidas sobre morte de família de PMs

Foto: Reprodução

Veja o que a polícia já sabe e quais as dúvidas sobre morte de família de PMs
A Polícia Civil aguarda exames técnicos para completar a principal linha de investigação sobre a morte de cinco pessoas de uma família de policiais militares na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. O garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de matar os pais policiais militares, a avó e a tia-avó na madrugada de segunda-feira. Ele teria ainda ido à escola no período da manhã e se matado após retornar para casa. Veja abaixo os pontos já esclarecidos e as questões em aberto na investigação: Pontos esclarecidos - Vítimas foram mortas com um único tiro na cabeça cada. - Marcelo Pesseghini morreu com tiro no lado esquerdo da cabeça; ele seria canhoto, segundo a PM. - Pistola .40 foi encontrada na mão de Marcelo Pesseghini, um indício de suicídio, de acordo com a PM. Cronologia da morte da família de PMs em São Paulo (Foto: Arte/G1) - Foram encontrados na casa cinco cartuchos de projéteis de pistola .40, arma utilizada pela Polícia Militar. - Carregador da pistola .40 tinha oito projéteis, além do que estava na agulha da arma. Somados aos cinco cartuchos deflagrados, chega-se ao total de 14 projéteis, a capacidade de um carregador. - Na casa, não foram encontrados sinais de arrombamento, nenhum móvel foi revirado, e tampouco houve tiroteio no local. - Chave do carro da cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini foi encontrada no bolso de uma jaqueta do filho Marcelo recolhida pela perícia dentro da casa. - Câmera de segurança mostrou Marcelo Pesseghini saindo do carro após estacioná-lo em frente à escola. Pontos a esclarecer - Exame de balística vai apontar se disparos que mataram as vítimas partiram da pistola .40 achada sob o corpo do menino. - Exames residuográficos poderão indicar se havia traços de pólvora na mão do menino e no volante do carro. - Exame de concentração de potássio irá determinar em que momento cada uma das vítimas foi morta. - Exames toxicológicos deverão mostrar se as vítimas foram dopadas antes de serem mortas. - Por que os tiros não foram ouvidos por vizinhos ou mesmo pelas vítimas em tempo de uma reação? - Houve reação das vítimas após o primeiro tiro dentro da residência? - Por que após matar os parentes o menino pegou o carro da mãe e o estacionou em frente da escola onde estudava, a alguns quilômetros da residência? - Com apenas 13 anos, onde e como o garoto aprendeu a dirigir? - Onde e como o adolescente aprendeu a atirar? - Por que o menino levou um revólver calibre 32, de propriedade da mãe, para a escola, supostamente após assassinar os parentes? - O que o menino pegou no carro já estacionado em frente à escola, fato testemunhado pelo pai de um amigo do Marcelo durante uma carona para casa? - Para a polícia, o crime foi premeditado. Um menino de 13 anos seria capaz de cuidar de tantos detalhes para consumar os assassinatos? - Qual seria a motivação dos assassinatos?
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