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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Sindicalistas pedem a Lula que impeça demissões na Embraer

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje (4) sindicalistas de São José dos Campos (SP) que vieram a Brasília em caravana pedir que o governo impeça as 4,2 mil demissões feitas pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).


Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luiz Carlos Prates, o presidente disse que entrará em contato com a direção da empresa e pedirá que seja aberto um canal de negociação entre trabalhadores e empresários. “Ele disse que vai ligar ainda hoje (4) para a empresa e pedir para ela negociar com o sindicato”, disse Prates, em entrevista após o encontro com o presidente.

As demissões estão suspensas até amanhã (5) por decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP), em resposta a ação movida por entidades sindicais argumentando que a Embraer ignorou os sindicatos e não estabeleceu nenhum tipo de negociação antes de oficializar a demissão em massa. Os trabalhadores agora vão apresentar propostas como redução de jornada de trabalho em vez de demissões.

No último dia 25, Lula recebeu o presidente da Embraer, Frederico Curado, e pediu que a empresa ajude as famílias dos funcionários demitidos. O presidente não pediu, entretanto, que a fabricante de aviões recontratasse os funcionários. Curado disse que a direção da empresa iria avaliar o pedido do presidente e que cobriria as despesas médicas dos demitidos e de suas famílias por um ano.

O sindicalista Luiz Carlos Prates contou ter dito a Lula que as demissões poderiam ter sido evitadas e que a empresa está capitalizada. Segundo Prates, também foram apresentados ao presidente números que mostram que a Embraer aumentará a produção de aeronaves, passando de 204 em 2008 para 242 este ano.

De acordo com assessores da Presidência da República, Lula disse que vai checar os números apresentados hoje pelos trabalhadores, já que a direção da Embraer firmou que as demissões foram motivadas pelo cancelamento de encomendas.

Os sindicalistas disseram que o presidente mostrou-se preocupado com a aviação regional e falou sobre a possibilidade de a Força Aérea Brasileira adquirir um tipo de aeronave da Embraer para substituir o modelo Hércules, que é usado atualmente.
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