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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Justiça condena três acusados da chacina de Unaí (MG) a 200 anos

A Justiça de Minas Gerais condenou a mais de 200 anos de prisão os três primeiros acusados do crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí.


Quando a juíza começou a leitura da sentença já passava das duas da madrugada deste sábado (31). O primeiro a ouvir a condenação foi Erinaldo de Vasconcelos Silva. Pegou 76 anos de prisão pelos homicídios e por formação de quadrilha. Erinaldo, durante o interrogatório, confessou ter atirado em três vítimas e apontou o fazendeiro Norberto Mânica como o mandante.

Rogério Alan Rocha Dias pegou a maior pena: 94 anos de prisão, também pelos assassinatos e formação de quadrilha. E Wilian Gomes de Miranda foi condenado a 56 anos pelas mortes.

Como já estão presos há quase dez anos e trabalharam nesse tempo na penitenciária, pelas contas da defesa e da acusação, o condenado com a menor pena deve ficar no máximo mais um ano na cadeia e o que pegou a maior pena, mais dez. Depois disso vão para o regime semiaberto, ou seja, ficam livres durante o dia e dormem na cadeia.

O crime aconteceu em janeiro de 2004. Os três auditores fiscais investigavam trabalho escravo em fazendas de Unaí, região noroeste de Minas, quando foram mortos a tiros em uma emboscada. O motorista também foi assassinado. De acordo com a investigação, os irmãos Norberto e Antério Mânica, que estão entre os maiores produtores de feijão do país, foram os mandantes do crime.

Depois da condenação, na porta da Justiça Federal, parentes e colegas das vítimas comemoraram.

O julgamento de Norberto Mânica e de outros três acusados da chacina será em setembro. O de Antério Mânica ainda não foi marcado.
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