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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Investigação de chacina de pai e filhos em Diadema tem reviravolta

Em 20 dias de investigação sobre a morte de um empresário e dos dois filhos, em Diadema, na Grande São Paulo, o caso teve uma reviravolta. Inicialmente, a polícia acreditava que os assassinatos tinham relação com o tráfico de drogas.

Em 20 dias de investigação sobre a morte de um empresário e dos dois filhos, em Diadema, na Grande São Paulo, o caso teve uma reviravolta. Inicialmente, a polícia acreditava que os assassinatos tinham relação com o tráfico de drogas. Mas uma contradição no depoimento de um dos suspeitos levou os investigadores desconfiar que a quadrilha possa ter invadido a casa para roubar armas contrabandeadas pelas vítimas. A família nega envolvimento com o crime e diz acreditar se tratar de um latrocínio.


Willian Evandson dos Santos, de 30 anos, foi preso no dia do crime. Ele tinha levado um comparsa ferido a um hospital, em Santos. Foi ele que mudou a versão sobre o que motivou o crime. De acordo com o suspeito, Flávio Vieira Soares, de 26 anos, filho do empresário Dionilson de Lima Soares, de 48, “era agiota, emprestava dinheiro e fazia contrabando de armas”. No primeiro interrogatório, Santos afirmou que o crime tinha relação com uma dívida de quase R$ 500 mil.

O outro filho, Fábio Vieira Soares, de 23 anos, também morreu na chacina. A mulher de Dionilson, um bebê, neto dela, e a nora, noiva de Flávio, estavam na casa na hora do crime. A viúva do empresário, que não quer ter a identidade revelada, nega qualquer atividade ilícita envolvendo a família.

— Imagine, uma situação dessas, perder as pessoas que mais amo na vida e escutar tudo isso. Muita gente acha que é verdade, que não me conhece. [...] Lutei tanto para estar aqui, sozinha, injustiçada, que espero, em nome de Jesus, que a pessoa venha e mostre a verdade.

Aline Romanini, noiva de Flávio, também não acredita nas versões apresentadas até agora.

— Não tinha nada na residência. Não existe arma, droga, nada. Uma pessoa que deve para o tráfico, a pessoa sabe que iriam matá-la. E estaria dormindo com a família toda, com o filho que amava? Imagine que ele iria deixar dormir naquela noite, que sabia que iriam matá-lo.

A polícia não encontrou armas ou drogas na casa da família Soares. O delegado Sérgio Alves afirma que não tem provas do envolvimento de Flávio com a agiotagem ou contrabando de armas. Mas ele confirma que a polícia já tinha recebido 22 denúncias anônimas contra ele, todas relacionadas ao tráfico de drogas.

— Tanto que ele chegou a ser detido aqui na delegacia, mas nada foi encontrado com ele. As denuncias foram apuradas, mas nada foi encontrado com ele.

Em depoimento, Willian também afirmou que Flávio foi o autor de um homicídio, em março deste ano, em Diadema. A polícia investiga se ele realmente foi o responsável pelo assassinato e qual teria sido o motivo, se a falta de pagamento de um empréstimo, por exemplo. Em 20 dias de investigação sobre a morte de um empresário e dos dois filhos, em Diadema, na Grande São Paulo, o caso teve uma reviravolta. Inicialmente, a polícia acreditava que os assassinatos tinham relação com o tráfico de drogas. Mas uma contradição no depoimento de um dos suspeitos levou os investigadores desconfiar que a quadrilha possa ter invadido a casa para roubar armas contrabandeadas pelas vítimas. A família nega envolvimento com o crime e diz acreditar se tratar de um latrocínio.

Willian Evandson dos Santos, de 30 anos, foi preso no dia do crime. Ele tinha levado um comparsa ferido a um hospital, em Santos. Foi ele que mudou a versão sobre o que motivou o crime. De acordo com o suspeito, Flávio Vieira Soares, de 26 anos, filho do empresário Dionilson de Lima Soares, de 48, “era agiota, emprestava dinheiro e fazia contrabando de armas”. No primeiro interrogatório, Santos afirmou que o crime tinha relação com uma dívida de quase R$ 500 mil.

O outro filho, Fábio Vieira Soares, de 23 anos, também morreu na chacina. A mulher de Dionilson, um bebê, neto dela, e a nora, noiva de Flávio, estavam na casa na hora do crime. A viúva do empresário, que não quer ter a identidade revelada, nega qualquer atividade ilícita envolvendo a família.

— Imagine, uma situação dessas, perder as pessoas que mais amo na vida e escutar tudo isso. Muita gente acha que é verdade, que não me conhece. [...] Lutei tanto para estar aqui, sozinha, injustiçada, que espero, em nome de Jesus, que a pessoa venha e mostre a verdade.

Aline Romanini, noiva de Flávio, também não acredita nas versões apresentadas até agora.

— Não tinha nada na residência. Não existe arma, droga, nada. Uma pessoa que deve para o tráfico, a pessoa sabe que iriam matá-la. E estaria dormindo com a família toda, com o filho que amava? Imagine que ele iria deixar dormir naquela noite, que sabia que iriam matá-lo.

A polícia não encontrou armas ou drogas na casa da família Soares. O delegado Sérgio Alves afirma que não tem provas do envolvimento de Flávio com a agiotagem ou contrabando de armas. Mas ele confirma que a polícia já tinha recebido 22 denúncias anônimas contra ele, todas relacionadas ao tráfico de drogas.

— Tanto que ele chegou a ser detido aqui na delegacia, mas nada foi encontrado com ele. As denuncias foram apuradas, mas nada foi encontrado com ele.

Em depoimento, Willian também afirmou que Flávio foi o autor de um homicídio, em março deste ano, em Diadema. A polícia investiga se ele realmente foi o responsável pelo assassinato e qual teria sido o motivo, se a falta de pagamento de um empréstimo, por exemplo.
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