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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Mãe suspeita de matar as filhas é indiciada por homicídio

A polícia indiciou Mary Vieira Knorr, de 53 anos, por homicídio simples. A corretora de imóveis é suspeita de matar as duas filhas adolescentes, de 13 e 14 anos, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. A polícia desconfia que a mãe...

A polícia indiciou Mary Vieira Knorr, de 53 anos, por homicídio simples. A corretora de imóveis é suspeita de matar as duas filhas adolescentes, de 13 e 14 anos, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. A polícia desconfia que a mãe tenha dopado as filhas e por isso solicitou exames toxicológicos nos corpos das garotas. O resultado deve sair em 30 dias.


A hipótese de o crime ter sido cometido na noite de quinta-feira (12) e só descoberto no sábado (14) também é investigada.

Segundo o IML (Instituto Médico Legal), os corpos das garotas passaram por todos os exames e já foram liberados. Ainda não há informações de quando serão retirados do instituto, nem sobre o horário do enterro, que acontecerá no Cemitério Valle dos Reis, região de Taboão da Serra

A corretora de imóveis passou por avaliação psiquiátrica no Hospital da Lapa, neste domingo (15). Um nova avaliação dever ser feita nesta segunda-feira (16).

O crime

Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram encontradas mortas na casa onde viviam na Vila Gomes, às 15h10 de sábado (14). A mãe das adolescentes, Mary Vieira Knorr, corretora de imóveis, de 53 anos, é suspeita dos crimes.

Policiais militares informaram que foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás em uma casa e, ao chegarem, já havia uma unidade do Corpo de Bombeiros no local. Deitada no chão da sala, encontraram a corretora que dizia ter matado as filhas e queria morrer. A mulher estava muito alterada e foi encaminhada pela Unidade de Resgate ao pronto-socorro do hospital universitário, no qual permaneceu internada em observação sob efeito de sedativos.

No andar superior da casa, dentro um quarto, bastante revirado e com fezes de animais, estavam os corpos de Paola e Giovanna, deitados cada uma delas em um beliche. No box do banheiro do quarto, havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado em sua cabeça.
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