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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Irmãos de bebê estuprada em Maceió fazem exame de conjunção carnal

Foto: Reprodução/TV Gazeta

Irmãos de bebê estuprada em Maceió fazem exame de conjunção carnal
Os dois irmãos, um de dois e um de cinco anos, do bebê de nove meses que foi violentado pelo padrasto, na tarde de terça-feira (17), em uma favela localizada no conjunto Cidade Sorriso, na periferia de Maceió, vão fazer o exame de conjunção carnal no Instituto Médico Legal (IML). O exame deve ser feito ainda na tarde desta quarta-feira (18). O padastro, que cometeu a violência, foi espancado até a morte pelos vizinhos que ficaram inconformados com a violência contra a menina.


De acordo com o conselheiro tutelar, Luiz Henrique França, a decisão de fazer o exame aconteceu após a violência contra a menina de apenas noves meses. “Se ele teve a coragem de fazer isso com um bebê, quem garante que ele não fez isso com as outras crianças. Queremos nos certificar da situação e saber se os outros filhos também foram vítimas da violência sexual”, afirma.

Ainda segundo França, a mãe da menina, que tem 23 anos, tem seis filhos e está muito abalada com a violência contra a filha e a morte do companheiro. “Ela ainda está em choque com tudo o que aconteceu. Ela está com muito medo que os outros filhos tenham passado pela mesma experiência que a menina”, diz o conselheiro tutelar.

O bebê de nove meses fez o exame de conjunção carnal onde foi comprovada a violência sexual. “Apesar disso, ela passa bem. Já foi medicada e agora se recupera”, diz o conselheiro tutelar, Luiz Henrique França.

Entenda o caso
Um homem foi linchado, na tarde da terça-feira (17), por moradores de uma favela próxima ao Conjunto Cidade Sorriso, na periferia de Maceió, após ser pego em flagrante estuprando a enteada de apenas nove meses de idade. A ação foi flagrada pela mãe do bebê, que ao ver a cena, gritou e chamou a atenção dos vizinhos, que não perdoaram o ato.

De acordo com o conselheiro tutelar, Luiz Henrique França, a mãe do bebê, que tem mais seis filhos, nunca desconfiou do companheiro. Ela estava há seis meses com ele e disse que deixou a filha sozinha com o padrasto por pouco tempo, já que ela saiu até a casa da vó do bebê, que fica na mesma favela. "Ela disse que nunca poderia imaginar que ele cometeria algo tão monstruoso contra seus filhos. Disse que ele não era violento e que nunca fez algo que traísse a sua confiança", diz França.

O suspeito de estupro foi morto, segundo a Polícia Militar, durante o linchamento realizado pela população, que se revoltou com o crime.
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