O corpo da historiadora Consuelo Novais Sampaio foi cremado por volta das 10h30 deste sábado (19), em cerimônia realizada no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. A professora aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA) morreu na sexta-feira (18), vítima de um câncer.

Membro da Academia de Letras da Bahia (ALB), onde ocupava a cadeira de número 40 desde 1992, a imortal foi também diretora do Centro de Memória da Bahia, unidade da Fundação Pedro Calmon, entre 2003 e 2011.

"Era uma grande mulher, intelectual, historiadora de muito critério e competência. Vai fazer falta porque era uma acadêmica muito atuante e tinha muito amor pela Academia", disse Aranis Ribeiro Costa, presidente da ALB, na sexta-feira.

A historiadora tem mestrado pela Ufba, de 1973, doutorado na The Johns Hopkins University, em 1979 e pós-doutorado em História do Brasil República pela Universidade da Califórnia.

Escreveu “Canudos: Cartas para o Barão”, “Pinto de Aguiar - Audacioso Inovador”, “O Poder Legislativo da Bahia - Primeira República 1889-1930” e “50 Anos de Urbanização: Salvador da Bahia no Século XIX”.

Entre os últimos eventos, esteve presente, no dia 30 de agosto deste ano, do lançamento da 2ª edição da coleção “Otávio Mangabeira - Cartas do 1° Exílio (1932-1934)”, publicação que organizou, pelo Centro da Memória da Bahia.