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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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problema do país

Aumentar emprego passa pelo diálogo com 'duro mas construtivo' da UGT

O ministro do Emprego, Mota Soares, afirmou hoje que o desemprego é o principal problema do país e que o diálogo com a UGT, que tem "um espírito duro, mas construtivo", é vital para aumentar o emprego.

O ministro do Emprego, Mota Soares, afirmou hoje que o desemprego é o principal problema do país e que o diálogo com a UGT, que tem "um espírito duro, mas construtivo", é vital para aumentar o emprego.


Falando no 35.º Aniversário da UGT, Pedro Mota Soares, manifestou-se a favor da dinamização do diálogo no Conselho de Coordenação Social (CES), realçou que o principal problema de Portugal "é o desemprego", jovem e estrutural, e referiu ainda que o diálogo com parceiros sociais, como a UGT, que tem "um espírito duro, mas construtivo", é fundamental para o "fomento e criação das condições para aumentar o emprego".

"São 35 anos de uma matriz diferenciada, de um sindicalismo democrático, [o da UGT], em que o diálogo social é a via privilegiada para a construção da defesa dos trabalhadores, mas que é [igualmente] reivindicativa na acção", disse o governante, adiantando que ao longo deste tempo se assistiu "a uma actividade sindical com sentido de Estado e com sentido de compromisso".

Para o ministro, só assim, "governo após governo" o país contou com o contributo que "muito tem valido" em sucessivos acordos de Concertação Social.

"(...) o diálogo com a UGT tem permitido [também] fincar pé a muitas das exigências que os credores nos têm pretendido impor", salientou.

"Contrariámos os credores e a 'troika' mostrando que parte do ajustamento que pediam havia sido feito e que não eram precisas outras medidas adicionais de austeridade", dando como exemplo, entre outras aspectos, a redução do salário mínimo para os mais jovens que "a 'troika' pedia e que não foi por diante" e o não ajustamento do tempo de idade da reforma para os 67 anos.

Mota Soares avançou também com alguns números sobre o emprego, tendo realçado que os indicadores avançados que já dispõe, relativos a setembro deste ano, apontam para a existência de mais de 71% em termos de oferta de emprego face ao mês homólogo do ano passado.

Respondendo ao secretário-geral da UGT sobre a necessidade de dinamizar a Concertação Social, Mota Soares retorquiu: "Desafio aceite".

O ministro referiu também que a UGT é uma central sindical que está consciente do "momento difícil" que Portugal está a atravessar.

"Acho que esse é o DNA da UGT e a sua marca identitária" e que tem mostrado ao longos dos 35 anos da sua história, concluiu.
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