Uma professora de Joaquim, encontrado morto em rio após ficar cinco dias desaparecido, disse à polícia que a criança nunca revelou qualquer problema com o padrasto, Guilherme Longo, apontado pelas investigações como o principal suspeito pela morte do garoto. Longo deve ser ouvido pela polícia nesta quarta-feira (13). Este será o primeiro depoimento do suspeito após sua prisão temporária ter sido decretada pela Justiça.

Em depoimento prestado na delegacia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a professora disse que Longo buscou várias vezes o menino na escola e que Joaquim nunca demonstrou uma reação negativa ao saber que o padrasto esperava por ele.

A professora também confirmou que a criança faltou diversos dias à escola antes de desaparecer. Segundo ela, a mãe do garoto, Natália Mingoni Ponte, disse que ele se ausentou por causa da diabetes.

A polícia quer ouvir outras testemunhas ligadas ao casal e a Joaquim para traçar um perfil da família e do relacionamento de Natália e Longo.

Natália, após ser presa e reconhecer corpo do filho, mudou o seu depoimento e revelou que o marido era agressivo e considerava Joaquim um "empecilho".