Após 10 dias de uma denúncia, homens da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (CIOSAC) e o Serviço de Inteligência da Polícia Militar conseguiram invadir o local que contava com sistema de segurança. O sargento da PMPE, Geovane Ramos de Andrade, relatou que “através do monitoramento, eles já sabiam quem eram os frequentadores do local e, com esse esquema de segurança, eles liberavam a entrada somente daquelas pessoas reconhecidas”.

O jogador chegava, tocava a campainha e a entrada era liberada. No ponto comercial, havia câmaras instaladas no interior do prédio e na rua. Segundo as informações do Serviço de Inteligência, estima-se que a casa recebia cerca de 20 pessoas por dia.

Ainda de acordo com a polícia, as máquinas eram adulteradas para que os resultados fossem em prejuízo aos jogadores. “Na maior parte das vezes que o frequentador jogava, o resultado não era o esperado”, afirmou o sargento.

Além das sete máquinas caça-níquel, também foram apreendidos um caderno de anotações e uma quantia em dinheiro que será contabilizada pela PM.

A atendente da casa de jogos estava no local e foi conduzia à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

A exploração de jogos em máquinas eletrônicas é considerada ilegal porque são jogos de azar e pode ser enquadrada na Lei de Contravenção Penal.