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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Após fuga em massa, familiares de presos bloqueiam BR-104 em Maceió

Após o registro de fuga em massa no presídio de segurança máxima Cyridião Durval, em Maceió, e a entrada de militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no módulo onde ocorreu a confusão, famíliares dos reeducandos bloquearam a rodovia BR-104, nas imediações do complexo de segurança, para cobrar notícias sobre os presos.


O grupo, formado em sua maioria por mulheres, fechou a via com pedras impedindo a passagem de veículos nos dois sentidos da BR-104. A barricada resultou em congestionamento no local. A via é um dos principais acessos ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

Confusão
A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) de Alagoas registrou, no início da tarde deste sabado (28), uma fuga em massa de reeducandos do Presídio Cyridião Durval, que fica localizado no bairro do Tabuleiro do Martins, na parte alta de Maceió.

Segundo informações da assessoria de comunicação da Sgap, ainda não se sabe quantos presos conseguiram escapar nem a identidade dos foragidos. Os reeducandos estão sendo recontados no pátio do presídio.

Familiares de alguns presos que faziam visitas tiveram que sair às pressas do módulo e acompanham a movimentação dos policiais que fazem buscas na região. "Meu fillho errou, mas é desse jeito que vai ser melhor? Os presos aí são tratados como bicho. Estou aqui sem nenhuma notícia e preocupada porque o Bope entrou no módulo", disse a dona de casa Severina Viana.

Cerca de 13 detentos já foram recapturados e alguns foram encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE). Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes penitenciários fazem buscas na região para tentar localizar os foragidos. Militares da Força Nacional também reforça o trabalho de busca.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Jarbas Souza, alguns detentos estavam armados e reagiram a ação dos agentes penitenciários. "Os agentes que estavam de plantão estimam que foram muitos homens fugiram. Alguns estavam armados e revidaram a ação dos agentes", disse ao evidenciar que a categoria vai retomar as mobilizações para cobrar do governo do Estado a realização de concurso. "Hoje são 4 agentes para cuidar de 800 presos por plantão. Algo que é completamente inviável", completa.
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