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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Furtos crescem 16% no litoral durante o verão; veja como se proteger

Os paulistanos que descem a Serra do Mar para aproveitar as praias do Estado durante o mês de janeiro precisam tomar cuidado com as carteiras e objetos de valor. Os registros de furtos aumentam no litoral paulista durante o período.


Levantamento feito pelo R7, com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de 2011 a 2013, aponta que a média de queixas de furtos no primeiro mês do ano é 16% superior à média dos outros meses do ano nas 15 cidades de praia de São Paulo. Os casos de furto de carro também aumentam .

No mesmo mês, as estatísticas da capital melhoram: a média de furtos em janeiro é 9% menor que a de outros meses.

A violência mobiliza as prefeituras da baixada. Maior cidade da região, Santos anunciou investimento de R$ 24 milhões em segurança em novembro. A Polícia Militar costuma aumentar o efetivo no litoral durante o período de férias. Questionada sobre o assunto pela reportagem, porém, a corporação não se manifestou.

Para que os internautas evitem transtornos, o R7 ouviu os especialistas em segurança Jorge Lordello e Marcy Campos Verde. Confira abaixo as recomendações dos consultores:

Ao alugar a casa

Lordello afirma que, além das acomodações, é importante verificar as condições de segurança do local. Trancas em portas e janelas são fundamentais. O alarme residencial é bem-vindo, já que pode evitar uma invasão.

Na descida ao Litoral

Se for possível, Marcy Verde recomenda que se evite horários de pico para descer a serra, sobretudo quando se está de carro. São nesses momentos que costumam acontecer os arrastões nas estradas, principalmente nas rodovias que dão acesso à Baixada Santista.

Para quem vai de ônibus, o especialista sugere deixar a bagagem de mão sempre ao alcance de sua vista. Ou seja: não logo acima do lugar onde se está sentado, mas um pouco à frente, do outro lado do corredor. Na rodoviária, é importante cuidado com as malas.

Na casa

Lordello observa que, sobretudo quando se está em um grupo numeroso, é comum se deixar a casa constantemente aberta — muitas vezes mesmo quando ninguém está no local. É preciso evitar isso. O especialista diz que o ladrão procura facilidades. E a casa aberta é uma oportunidade para o criminoso.

Na praia

Os dois especialistas afirmam que é recomendável levar o mínimo de pertences. Lordello diz que os criminosos procuram, sobretudo, quatro objetos: celulares, tênis caros, carteiras e correntes de ouro. É o que se deve deixar em casa.

Segundo Verde, quem vai sozinho à praia deve levar, de preferência, apenas objetos que possa levar para o mar — como chave de casa e dinheiro. Em grupos maiores, é possível que as pessoas se revezem na areia, enquanto outros se banham.

Os dois especialistas dizem que não se deve levar cartões bancários. Verde diz que, se possível, vale abrir conta em barraquinhas e pagar uma vez por semana, para que nem dinheiro seja necessário levar.

Celulares

Para quem realmente necessita levar um celular à praia, Lordello afirma que o melhor é colocar o chip em um aparelho mais antigo. Não precisa ser necessariamente um smartphone.

Ao parar o carro

Ao estacionar perto da praia, Verde diz que é importante não deixar à vista objetos que chamem a atenção, como caixa de óculos de sol, por exemplo. Mesmo que esteja vazia. Isso pode evitar que um ladrão quebre o vidro na esperança de conseguir algo de valor.
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