Um DJ e dois comparsas foram detidos com drogas avaliadas em mais de R$ 10 mil na madrugada desta segunda-feira (30), no bairro Barro Preto, região centro-sul de Belo Horizonte. O trio foi abordado na porta de uma boate onde, frequentemente, são realizadas festas de música eletrônica.

Os suspeitos foram detidos quando ainda estavam dentro de um Opalla Comodoro e iriam tentar entrar na casa noturna para vender os entorpecentes.

Após buscas pessoais e dentro do carro, os militares do 1º Batalhão da PM (Polícia Militar) aprenderam mais de 100 pinos de cocaína, 220 comprimidos de ecstasy, maconha, 37 comprimidos de outra droga sintética e mais de R$ 2 mil. Já na casa dos suspeitos, ainda foram recolhidos duas blusas da PC (Polícia Civil), rádio comunicadores, coldres, mais pinos de cocaína, sacos plásticos, uma réplica de arma e duas facas.

De todo o entorpecente apreendido com o trio, o que mais chamou a atenção dos policiais foi a droga sintética chamada Quetamina, que é misturada em bebidas alcoólicas e até em água. O efeito alucinógeno da substância pode durar até 24 horas e essa foi a primeira vez que esse tipo de droga é apreendida na capital mineira.

De acordo com a PM, um dos detidos, Alexandro Mendes de Freitas, de 40 anos, o DJ, tocaria na boate e seria o responsável por entrar com as drogas na casa noturna, uma vez que não seria revistado pelos seguranças. Parte da cocaína recolhida estava na meia do preso.

Já Tiago Henrique Lourenço, de 27 anos, é o dono do Opalla apreendido e confessou que é usuário de drogas e planejava entregar os entorpecentes para outro frequentador da boate. O terceiro preso é Igor Pongelupe Hasenclever, de 39 anos.

O trio foi preso em flagrante e encaminhado à Ceflan (Central de Flagrantes), no bairro Floresta, região leste de BH.