É costume tradicional passar a virada de um ano para o outro em alguma festa. Muitos vão para a praia, apreciar os shows pirotécnicos, ou procuram apenas alguma festa entre família e amigos, geralmente regada à muita bebida. Um grupo diferente, no entanto, é o das igrejas evangélicas, que unem-se em uma confraternização que busca celebrar o ano que passou, mas sem nenhum excesso prejudicial.

Os jovens da Assembleia de Deus no Dirceu II realizam todo ano a sua festa, o Celebrate. Na programação do evento estão previstas várias atividades, como a retrospectiva 2013, contando tudo o que marcou o ano desses amigos em forma de cordel e repente. Além disso, também terá um pocket show, desafios, eleição do Miss e Mister Celebrate e o show de talentos.

O momento de reflexão, característico da virada de ano, acontece antes do Celebrate, durante o último culto do ano. A festa é o momento para, realmente, celebrar. “A reflexão é feita durante o culto. Nós vamos vir depois para o sítio para festejar mesmo, já depois da meia-noite”, conta Layanna Maiara, uma das organizadoras do evento.

Para Mara Dallena, que também é da organização, o objetivo do Celebrate é diferente de outras confraternizações de final de ano. “Geralmente o intuito em outras confraternizações é se embriagar, curtir a noitada. Aqui nós queremos confraternizar realmente, celebrar o ano que passou”, diz ela.

Layanna ressalta que mesmo com as diferenças, passar a virada do ano com os amigos da igreja não deixa de ser divertido. “Com certeza dá para se divertir muito, mesmo sem fazer o que geralmente se faz em outras festas. A programação vai até 4h30 da manhã e nós ficamos por aqui até o dia seguinte”, conta a jovem.

Não tem brinde de champanhe, não tem pirotecnia, não tem som de balada até altas horas. Mas tem um grupo de amigos que passaram o ano juntos, celebrando a chegada de mais outro. No fim, é o que realmente importa no Ano Novo: sair de um ano com quem a gente quer que permaneça no outro.