O técnico em informática Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim, foi transferido para a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, por volta das 21h45 de segunda-feira (6). A informação é da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).

Indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado, Longo estava na Delegacia Seccional de Barretos. Ele foi preso em 10 de novembro, mesmo dia em que o corpo de Joaquim foi localizado no rio Pardo, na também em Barretos.

O Complexo Penitenciário de Tremembé é famoso por ter entre seus detentos acusados de crimes que tiveram repercussão nacional, como a ex-universitária Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais; Lindemberg Alves, assassino da jovem Eloá e o casal Nardoni, condenado pela morte da menina Isabella Nardoni.

Retorno à cadeia

Inicialmente, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, mãe da criança, e Longo sustentaram a versão de que Joaquim havia sumido de dentro de casa na madrugada do dia 5 de novembro. Natália chegou a relatar que colocou o filho para dormir e, quando acordou, ele havia desaparecido. O padrasto, que é dependente químico, informou que naquela ocasião saiu para comprar drogas.

No dia 5 de dezembro, a polícia pediu a prorrogação da prisão temporária do casal. Depois de ficar 30 dias presa, a mulher conseguiu habeas corpus e foi liberada. No último sábado (4), ela voltou para a cadeia. O Ministério Público apresentou denúncia à Justiça e pediu a prisão preventiva da suspeita, considerando que ela foi omissa nos cuidados com o filho. Diferentemente do companheiro, a psicóloga não havia sido indiciada pela polícia.