Após a chuva forte que caiu no Rio de Janeiro na noite de quinta-feira (16), alguns pontos da cidade ainda amanheceram alagados nesta sexta-feira (17). Na Rua Clarimundo de Melo, em Água Santa, no Subúrbio da cidade, os motoristas ainda enfrentavam transtornos no trânsito nesta manhã, por causa de bolsões d'água. Além disso, havia muito lixo e lama acumulados em diversos pontos.

O Mercadão de Madureira não deve abrir as portas no começo da manhã desta sexta, segundo a administração. O comércio na região só deve voltar a funcionar entre 9h e 10h, depois que os lojistas conseguirem fazer a limpeza. Normalmente, os estabelecimentos do Mercadão abrem a partir das 7h. Durante a chuva de quinta, a água invadiu o primeiro andar do Mercadão e muitos lojistas perderam mercadorias.

De acordo com o Centro de Operações, muitas árvores caíram durante o temporal e na manhã desta sexta o trabalho dos agentes da Comlurb era intenso. Durante a madrugada, cerca de 300 garis trabalharam nas ruas do Rio.

Em três horas, o índice pluviométrico na autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi de 100 milímetros. “Se distribuir isso pela cidade, a média da chuva de ontem foi entre 30% e 20% da média histórica de janeiro. Tudo isso nessas três horas do pico principal da chuva”, afirmou Pedro Junqueira, destacando que 26 comunidades tiveram sirenes acionadas, entre elas Rocinha, Vidigal.

Durante o temporal, a Avenida Maracanã ficou, novamente, debaixo d’água. Em alguns trechos, o rio transbordou. Pouco depois das 19h, a Avenida Radial Oeste chegou a ser interditada por causa do acúmulo de água na pista. Nesta manhã ainda havia muita lama na região.

Para piorar a vida dos motoristas, na Avenida Brás de Pina, um grande buraco causava um grande congestionamento, que se estendia até o bairro de Vicente de Carvalho já no início da manhã. Nas proximidades do Viaduto João XXIII, motoristas optavam inclusive por voltar na contra-mão para evitar o trânsito. Perto do local, acontecem obras da Transcarioca.