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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Bairros onde ocorreram chacinas em Campinas adotam toque de recolher

Uma semana depois da chacina que deixou 12 pessoas mortas em Campinas, no interior de São Paulo, os crimes continuam sem explicação. Assustados, moradores dos bairros onde as mortes aconteceram adotaram, por conta própria, um toque de recolher. Ninguém fica na rua depois que escurece.


A polícia investiga quem foram os autores dos crimes. Uma das hipóteses é de que policiais militares tenham se vingado da morte de um colega em um posto de gasolina, horas antes.

Imagens de câmeras de segurança mostram os momentos que antecederam a morte do cabo Arides Luiz dos Santos, de 44 anos. Ele foi abordado por um jovem que desceu de uma moto. Os dois entraram em luta corporal antes dos disparos que mataram Santos.

Mais tarde, começariam as execuções, ocorridas em um intervalo de cinco horas, em cinco pontos diferentes — todos próximos ao posto onde o policial foi morto. As vítimas tinham entre 17 e 30 anos de idade.

Testemunhas afirmam que os assassinos se identificaram como policiais ao abordar os jovens. Todos foram baleados na cabeça e no peito com pistolas 389 mm, mesmo calibre que faz parte do armamento da PM. Sete das 12 vítimas tinham passagem pela polícia.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, foi até Campinas e pediu para a corregedoria da Polícia Militar apoiar as investigações. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas, entre elas guardas municipais e policiais militares que estavam em serviço naquela noite.
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