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Domingo, 21 de julho de 2024

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Militares fazem disparos de armas não letais para conter tumulto na Maré

Militares da tropa de pacificação que atuam desde sábado (5) no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, controlaram um princípio de tumulto na Favela Nova Holanda na manhã deste domingo (6). De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, por volta das 9h um homem foi encontrado por homens das tropas federais ferido próximo à Vila Olímpica e a população tentou impedir a remoção da vítima.


Os militares precisaram fazer um cordão de isolamento e houve um princípio de tumulto. Para conter a população, os agentes dispararam tiros de armas não letais para o alto e também utilizaram gás de pimenta.

Tropas federais substituem PM
Tropas do Exército e da Marinha substituíram parte do efetivo da Polícia Militar no Conjunto de Favelas da Maré neste sábado. A operação batizada de "São Francisco" — coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML) — tem 2.050 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 450 da Marinha, 200 da Polícia Militar e uma equipe avançada da 21ª DP (Bonsucesso). A Aeronáutica poderá auxiliar as operações, caso seja necessário.

De acordo com o Ministério da Defesa, a Força de Pacificação atuará até o dia 31 de julho em uma área de aproximadamente dez quilômetros quadrados. A ação será comandada pelo general de brigada Roberto Escoto, comandante da Infantaria Paraquedista, uma unidade de emprego estratégico do Exército.

Ministro assina termo
O termo de compromisso entre o Ministério da Defesa e o estado do Rio para a atuação das Forças Armadas na Maré foi assinado por volta das 11h30 durante reunião no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, Estiveram presentes o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse algumas palavras, seguido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo governador Luiz Fernando Pezão e o comandante do CML, general Francisco Carlos Moderno.

As forças de segurança do Rio de Janeiro ocuparam no domingo (30) 15 comunidades da Maré, onde vivem 130 mil pessoas. A área está sendo preparada para receber a 39ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A entrada da polícia durou 15 minutos. Segundo a Secretaria de Segurança, a ocupação contou com 1.180 policiais militares.

Ao mesmo tempo, em diversos pontos da cidade, foram feitas operações da polícia para prender pessoas ligadas a crimes no Conjunto de Favelas da Maré.

A região, uma das violentas da capital, é considerada estratégica por estar localizada entre as Linhas Vermelha e Amarela, Avenida Brasil — principais vias expressas da cidade — e o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão).
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