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Domingo, 21 de julho de 2024

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Ex-dono que furtou e levou leão para o PR poderá pagar multa milionária

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) estuda multar o suspeito de furtar um leão no interior de São Paulo, Ary Marcos Borges. O valor ainda será definido, mas pode chegar a até R$ 1 milhão e seria em razão de uma série de infrações cometidas por Borges, que já adiantou que, se for multado, irá recorrer.


De acordo com o órgão, como fiel depositário ele deveria manter o animal sob sua responsabilidade o tempo todo, ou seja, não poderia tê-lo doado a um terceiro e nem mesmo transportado a fera pelas estradas do País.

O leão foi entregue a Borges, que mora em Maringá (PR), há mais de cinco anos após o fechamento de um circo. Sem estrutura para manter a fera, ele diz ter feito a doação provisória a uma instituição de Monte Azul Paulista (SP). Depois, alega que, como o homem que recebeu o bicho não queria devolvê-lo, ele resolveu pegar de volta por conta própria na semana passada.

O caso foi denunciado à polícia como furto, mas segue sendo investigado. O leão continua no Paraná, mas agora tendo como fiel depositário um funcionário de Borges.

Já o médico Oswaldo Garcia Júnior, que em 2009 recebeu o leão em sua instituição no interior paulista, diz esperar que ele retorne. Porém, de acordo com o Ibama, o documento de doação do bicho não teria valor legal.

Entenda o caso

O leão foi roubado na madrugada da última sexta-feira (2) em um criadouro de Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo. Um dia depois, o animal foi encontrado na cidade de Maringá, no Paraná. O leão, de nove anos e mais de 300 kg, foi encontrado no criadouro de seu antigo proprietário, identificado como Ary Marcos Borges, que teria mandado capturar o animal por considerar que ele era o responsável, informou a polícia.

Na ocasião, dois homens e uma mulher invadiram o criadouro em uma caminhonete, que trazia uma jaula acoplada a sua carroceria, e sedaram o animal antes de capturá-lo. Segundo o veterinário Oswaldo García Júnior, responsável pelo criadouro onde o animal se encontrava, Rawell foi deixado no local em 2009 pelo próprio Ary Marcos, que, na época, alegou não ter condições de mantê-lo, tendo em vista que o animal come cinco quilos de carne por dia. O delegado Carlos Arnaldo Nicodemos, por sua parte, afirmou que existem documentos que provam que o leão foi doado por seu antigo proprietário em 2009.
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