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Sábado, 20 de julho de 2024

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Brasileira e espanhol atrasam Dia dos Namorados para viagem a dois

Se Brasil e Espanha competem no futebol pelo título na Copa do Mundo de 2014, a situação pode ser diferente quando se trata de amor. A engenheira capixaba Mariana Carvalho, de 24 anos, e o arquiteto espanhol Vicente Huerta, de 26, estão juntos há um ano e garantem que há uma maneira simples de torcer por seus países sem deixar o relacionamento se abalar: não assistir a jogos de Brasil x Espanha juntos. Os dois adoram futebol e defendem suas seleções. Eles vivem um namoro à distância, mas estão com uma viagem marcada para Punta Cana, na República Dominicana, para este sábado (14), quando vão conseguir comemorar o Dia dos Namorados, mesmo que atrasado, e assistir aos jogos da primeira fase do mundial.


Como a viagem vai durar dez dias, nesse tempo não haverá jogo entre Brasil e Espanha, o que para Mariana é até algo positivo, pois vai evitar uma possível discussão. "Ele gosta muito de futebol, e eu também, e ambos defendem suas respectivas seleções e quer que ela seja a campeã. Esse é um ponto realmente complicado para nós, mas tudo fica bem no final, é só saber como lidar com a situação", disse.

O espanhol garantiu que, mesmo com namorada brasileira, não vai torcer nem um pouco para o Brasil. "Sem chances. Gosto do Brasil, mas sou da Espanha. Se os dois países jogarem um contra o outro e o Brasil ganhar, provavelmente vou ficar uma semana sem falar com minha namorada", brincou Vicente.

Mariana, que é de Marilândia, interior do Espírito Santo, contou que a época da viagem, próxima ao Dia dos Namorados, acabou sendo uma feliz coincidência. As passagens foram compradas por Vicente, que não sabia que a data é comemorada no Brasil em 12 de junho.
"Ele está acostumado com o Valentine's Day, que é comemorado em outros países, e não sabia que tínhamos um dia só nosso. Essa será uma viagem não só para celebrar o Dia dos Namorados, mas também nosso ano juntos e o aniversário dele, que é em junho. Diante de todos os nossos desafios pessoais, merecemos essas férias", disse.

A jovem ainda contou que as amigas sugeriram que ela presenteasse Vicente com uma camisa da seleção brasileira, mas preferiu não arriscar. "Acho que ele não usaria, é fanático por futebol e pela seleção espanhola. Quando estávamos em Toronto era época da final da Copa das Confederações, entre Espanha e Brasil, e ele foi embora do bar onde estávamos assistindo, porque a Espanha estava perdendo. Ele ficou com muita raiva", lembrou. O presente principal ainda é uma surpresa, mas a engenheira garantiu que também levará doces brasileiros, que o namorado adora.

Namoro à distância
Mariana é formada em engenharia química e atualmente faz mestrado na área, no Rio de Janeiro. Vicente trabalha como arquiteto no Canadá. O casal se conheceu em Toronto, em 2013, quando a jovem ficou um temporada no país para estudar inglês, na mesma escola e turma que Vicente estava matriculado. Quando o intercâmbio da engenheira terminou, os dois até chegaram a cogitar o fim do relacionamento, mas não tiveram dúvidas sobre os sentimentos que tinham um pelo outro e que valia a pena tentar um relacionamento à distância.

"Quando eu retornei para o Brasil, continuamos com o contato e nos falando todos os dias, varias vezes por dia. Então, na segunda semana após meu retorno, decidimos tentar, pois não teríamos nada a perder. A confiança e respeito de um pelo outro é a nossa base. Nos falamos todos os dias, seja por Skype, mensagens ou ligações, para nos mantermos o mais presente possível na vida um do outro", disse Mariana.

Para Vicente, o namoro tem dado certo porque os dois sempre fazem planos juntos. "Nós planejamos e seguimos isso. Atualmente, nós já temos vários jeitos de tornar essa situação mais fácil", falou o espanhol.

Mesmo com a distância, o casal conseguiu se encontrar para as festas de fim de ano. Mariana foi até a cidade natal de Vicente, em Alicante, e conheceu toda a família. "Todos, família e amigos dele, me receberam super bem. Foi uma ótima viagem, o país é lindo", contou.

Planos para o futuro

Atualmente, Vicente trabalha como arquiteto em Toronto, mas tem vontade de morar no Brasil e já está vendo possibilidades de emprego. "Como arquiteto, já trabalhei em vários lugares no mundo, e o Brasil é uma opção que já tinha pensado há muito tempo. Mas não apenas por razões profissionais, tenho muitos amigos brasileiros, nossas cultura e comportamento são bem similares. Mas agora, meu principal incentivo a ir para o Brasil é a minha namorada", disse.
Mariana explicou que o plano do casal é de que, até o fim do ano, Vicente se mude para o país. "Ela já distribuiu currículos em algumas empresas e estamos aguardando, vendo documentação para ele. O mercado de arquitetura está bom no Brasil", falou a jovem.
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